Ectoplasma: substância fantasma que intriga cientistas

O ectoplasma, biologicamente, é a parte mais externa do citoplasma. Ele tem uma consistência gelatinosa que, dentro das crenças espiritualistas, se desprende de uma pessoa – um médium – para que um espírito possa usar e agir no mundo material.

Afora os preceitos religiosos, que tal aprender um pouco sobre a análise desta substância que intriga cientistas há séculos? 

O que é ectoplasma?

Além da definição biológica que trazemos acima, o dicionário Caldas Aulete define o ectoplasma como uma “substância visível que flui do corpo de certos médiuns, por meio da qual os espíritos agem no mundo material”.

O médium brasileiro Chico Xavier, em seu trabalho mediúnico, apresentou casos em que o ectoplasma era eliminado pelo nariz, boca, olhos, dedos e ouvidos e, em organização com a energia do ambiente, era capaz de ter formas humanas, que se comunicavam pela voz do médium.

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Por seu aspecto e função impressionantes, o ectoplasma chamou a atenção da comunidade científica, principalmente entre os séculos 19 e 20.

Ectoplasma: análise de Charles Richet

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O primeiro a analisar o fenômeno foi o médico Charles Robert Richet que determinou, pela primeira vez, o termo ectoplasma associado a essa substância exterior.  

Em seu estudo, o médico concluiu que todas as pessoas têm ectoplasma, que pode ser excretado em momentos de histeria. 

De acordo com o cientista, nos estágios iniciais, há sempre véus brancos e manchas leitosas sobre os rostos e dedos. Desenhos vão gradualmente se formando nesta pasta gelatinosa e pegajosa.

Apesar da investigação e definição do médico, o ectoplasma não tem comprovação científica. 

Mistérios, fantamas e o poder da mente