Algumas vezes não é preciso ir muito longe para que um momento se torne especial. Para a carioca Gabriela Lapagesse, seu réveillon inesquecível foi em Copacabana, junto com toda a família. “Todos estavam fazendo muita farra. Pode não ser emocionante para outras pessoas, mas para mim foi sim. Nunca tinha ido assistir a virada lá. Alugamos um quatro de hotel, éramos umas vinte pessoas”, diz Gabriela.
Depois de muitos comes e bebes, chegou o momento do esperado espetáculo de fogos. Gabriela conta que assistiu maravilhada a explosão colorida, já que nunca tinha visto fogos tão de perto.
A família decidiu, então, descer para a areia da praia. Uma volta no local para sentir o clima da festa e logo a família voltou ao hotel, afinal lá em cima a comemoração estava ainda mais animada. Gabriela confessa que se emociona ao lembrar do momento. “Marcou demais mesmo pois estava com pessoas muito queridas. Meu pai, por exemplo, estava impagável. Ele é palhaço, mas nesse dia estava inspirado”, conta.
Em ritmo de carnaval
Reunião em família pode se tornar um momento realmente inesquecível, mas para alguns nada como uma boa loucura para festejar o novo ano. Foi com uma decisão inesperada que a estudante de direito Joana Veloso decidiu, no dia 30 de dezembro, que deixaria o Rio de Janeiro para comemorar o réveillon em um carnaval fora de época no litoral de São Paulo.
De malas prontas, ou melhor, mochila pronta, ela pegou um ônibus com os amigos e chegou já no dia 31 no esperado destino. “Foi inesquecível porque tem de ser muito maluca para fazer isso. Decidi em cima da hora, passei um aperto enorme numa viagem que durou toda a madrugada para assistir a um show numa cidade que nem me lembro mais o nome. Mas ao mesmo tempo valeu muito a pena. Adorei”, confessa a estudante.
Após um passeio rápido para conhecer o local, Joana e os amigos foram aproveitar o dia na praia. Com areia pelo corpo inteiro, o jeito foi tomar banho num chuveiro de camping e esperar o show começar. Muitas horas de diversão e a esperada virada do ano. Os fogos eram também o aviso de que os amigos tinham que partir. Sem muito tempo nem para pular as sete ondinhas, o grupo seguiu em direção ao ônibus que os levaria de volta para casa. “Saímos correndo do show para pegar o ônibus e lá se foram mais mil horas de viagem”, conta.