Depois de muito tempo de convivência, não é difícil prever as reações de uma mulher. Aliás, antes também não. Recebi uma missiva de uma mulher falando sobre como elas reagem ao comportamento masculino. O pior é que elas sabem que é um jogo, mas continuam caindo. Aí vão os exemplos da carta dela:

1º truque:

Você sai com um cara, pinta um clima, ele pede seu telefone e a deixa em casa. Você achou ele legal, nada além disso. Está na cara que não é seu príncipe. No dia seguinte, ele não liga. Tudo bem. No outro dia, ele não liga de novo. Você começa a achá-lo muito legal. No sábado seguinte, o telefone segue mudo. Você está troncha de saudades. No domingo ele liga, combina um cinema e você, ao desligar, está completamente apaixonada. Como que ele conseguiu isso?

2º truque:

Você sai com um cara, pinta um clima e ele pede pra você ligar no dia seguinte. Você, claro, não vai dar mole. Dia seguinte… Meio-dia: você olha para o telefone e pensa: “Ele que espere”. Às três da tarde, pensa: “Se eu ligar, ele vai achar que estou a perigo”. Às cinco: “Mas ele pediu, coitado”. Às seis e meia: “Se eu não ligar, ele vai achar que não estou afim”. Às sete: “Vai achar que tenho outro”. Às oito, você liga e o telefone dele está ocupado e você começa a rugir pela casa. Como foi que ele transformou você numa onça?

Viu como é fácil?! E nem é preciso convivência. Depois então, é mais mole ainda. Estabelecidas as regras nas primeiras semanas, o resto é conseqüência. Ao ir à caça, os homens já têm alguns padrões determinados. Eu, por exemplo, não gosto de fumantes. Não que eu vá dispensar uma mulher esplendorosa só por ela fumar, mas não gosto. De resto, boa educação, sensibilidade, coisas que se percebem logo. Na aparência física não sigo padrão. Cabelo curto ou comprido, tanto faz, quem se preocupa com isso são as mulheres, que querem estar dentro dos padrões da moda. Basta elogiar o cabelo que elas gostam. Não é difícil saber quais botões apertar para conquistar cada mulher. É só uma questão de treino, todas sucumbem.

Depois de estabelecido o relacionamento, alguns detalhes vão se ajustando. Ou se agravando. A comunicação passa a ser algo fluente, fácil, às vezes nem é preciso falar. A intimidade aguça os sentidos. Assim, se estou tranqüilamente vendo meu jogo de futebol, bebendo uma gelada e minha mulher vem discutir a relação, um simples olhar fulminante já explicita tudo, nem é preciso falar “sai daqui mulher e me deixe em paz!”. Outro exemplo: se o homem chega em casa e encontra sua senhora se masturbando, balançar a cabeça de um lado para o outro, fazendo um som de desaprovação com a boca, tem o mesmo efeito de gritar algo do tipo: “E depois vive dizendo que está com dor de cabeça quando eu quero assunto de noite na cama!”. Enfim, a convivência íntima entre casais é linda!