Os jogos de tabuleiro também ganharam versões picantes. Em vez de conquistar continentes inteiros, você vai acabar conquistando mais um pedaço do coração do seu eleito, unindo jogo e prazer. É como pensa a professora Fernanda S., de 31 anos. “Funciona igualzinho aos jogos normais, com tabuleiro, dados e cartas, só que todas as perguntas e prendas têm a ver com sexo”, diz ela, que nunca conseguiu jogar uma partida até o final.
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Para a professora, qualquer hora é hora para começar a brincar. “Uma coisa que ajuda é que meu namorado se amarra em jogar. Então, a gente costuma jogar cartas e tal. Às vezes, em vez de jogar valendo dinheiro, a gente joga valendo peça de roupa. Quem perde, tira”, revela Fernanda, que já fez coisas que não imaginava por conta das brincadeiras. “Uma vez peguei a prenda ‘lamber o pé’. De imediato, achei estranho, mas rapidinho já estava curtindo, fazendo uma coisa antes impensável. E adorando”, lembra.
O próprio corpo já tem tudo o que é necessário para sentir e produzir prazer, só temos que saber explorar e nos permitir
A sexóloga Sílvia Camejo defende que os brinquedos eróticos podem servir como um antídoto antimonotonia. “Depois de um tempo de convivência realizando os mesmos ‘rituais’ no encontro sexual, os casais correm o risco de cair na monotonia, que os leva a ter menos interesse no ato e a sentir menos excitação sexual. É quando alguns casais decidem incorporar – na cama – brinquedos ou acessórios com sucesso”, afirma a sexóloga, sublinhando que eles podem ser considerados uma forma de enriquecer a vida sexual.
“Por outro lado, existem pessoas que não conseguem incorporar esses brinquedos por tabu cultural, vergonha ou falta de informação”, explica Sílvia Camejo, salientando que tudo na relação – principalmente inserir novidades – depende da atitude que a pessoa mostra frente ao prazer sexual e ao lugar de importância que isso tem na sua vida.
Para a Dra. Sílvia, os brinquedos são bem-vindos, porém dispensáveis. “O próprio corpo já tem tudo o que é necessário para sentir e produzir prazer, só temos que saber explorar e nos permitir. Há quem diga que o amor é o melhor afrodisíaco”, finaliza.
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