Natal, festas e comemorações. Um novo ano surge e junto com ele as dívidas do ano anterior. Nessa época do ano é fácil entrarmos no vermelho. São muitos presentes e gastos, muitas vezes desnecessários, que por conta das promoções e preços baixos acabamos caindo em tentação. Mas, quando chega janeiro, ficamos loucas para não entrar no cheque especial. Como controlar essa compulsão diante de tanta oferta?
Leia também:
Aprenda a organizar as finanças e fique tranquila o ano inteiro
Contas em ordem: 12 atitudes que atrapalham o orçamento
Comece 2013 com suas contas no azul: confira dicas de como sair das dívidas
“Dezembro é um mês em que quase toda a população recebe o décimo terceiro salário mínimo. Para aproveitar as liquidações e presentear amigos e parentes, as pessoas acabam gastando mais do que podem, e assim, começam o ano com dívidas”, explica o economista Afonso Arthur Neves Batista, Conselheiro do CORECON e da ordem dos economistas do Brasil. Segundo ele, economizar é evitar dívidas e avaliar o ganho do mês com os gastos necessários.
– Não compre coisas que não precise só porque está barata
– Antes de comprar em uma loja, avalie o mesmo produto em outras (muitas vezes o preço varia mais de 50%)
– Pague as contas necessárias
– Invista o seu dinheiro
– Não gaste mais do que pode
– Sempre tenha uma retaguarda financeira
– Não deixe sua conta no zero
– Evite entrar no vermelho
Além desses cuidados, devemos lembrar que janeiro é um mês em que devemos separar um dinheirinho extra em nossa conta. IPVA, IPTU, material escolar e férias acabam nos endividando um pouco. Além disso, logo na primeira quinzena do mês chega o Carnaval e aí, mais dinheiro vai embora com festas e viagens.
“O ideal é que a pessoa renegocie a dívida com o banco. Janeiro é um mês que temos um gasto maior. Basta planejamento e adequar o salário aos gastos mensais. A classe C e D não podiam, antes, comprar produtos muito caros. Agora com a facilidade que o país oferece aos compradores, tudo ficou mais fácil. Mas as pessoas esquecem que essa facilidade vem atribuída com juros”, esclarece o economista. Por isso antes de comprar e se endividar, avalie suas despesas e seus gastos.
