Além de todos os problemas causados pelo cigarro durante a gravidez, pesquisadores ingleses da Durham University descobriram algumas evidências ainda mais preocupantes: o cigarro durante a gravdidez pode afetar até mesmo os movimentos faciais do bebê e o sistema nervoso central do feto como um todo.
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A pesquisa fez exames de ultrassom 4-D em 20 grávidas, entre a 24ª e 36ª semanas de gestação. Dezesseis das mulheres eram não-fumantes e quatro delas fumavam uma média de 14 cigarros por dia.
Os movimentos dos fetos e a forma como eles se tocam mudaram significantemente de um grupo para o outro: os bebês de mães fumantes tocam muito mais em suas bocas, e por muito mais tempo, do que os de mulheres que não fazem uso do cigarro.
O normal é que esse tipo de comportamento seja deixado de lado pelo feto com o passar da gravidez e com o amadurecimento do sistema nervoso central, que controla os movimentos corporais. O fato de os bebês de mães fumantes demorarem mais para deixar de realizar esse movimento sugere que o desenvolvimento deles ocorre de forma mais lenta do que aqueles de mães que não fumam.
Uma boa notícia, no entanto: todos os bebês foram declarados saudáveis após o parto.