Cássia Menezes, Elen Freitas e Natália Motta descobriram ter em comum algo que nenhuma mulher gostaria de ter: o namorado. Elas desmascaram o infiel graças à campanha #meuamigosecreto, que tomou as redes sociais nas últimas semanas. Entenda a história a seguir.
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Homem infiel: entenda a história
Tudo começou quando Cássia, incentivada pela campanha #meuamigosecreto, postou um desabafo nas redes sociais falando sobre o fim de um relacionamento de 1 mês que começou por meio de um aplicativo de celular para paqueras. Natália leu e encontrou semelhanças com o relacionamento que vivia há 3 meses. Conversando com Cássia, descobriu que estavam namorando a mesma pessoa.
Em entrevista ao programa Encontro com Fátima Bernardes, elas contaram que foram os costumes que ela descreveu no post que fizeram com que Natália identificasse o namorado.
Depois de constatar que estavam sendo enganadas, as duas se uniram para investigar o rapaz e descobriram que havia uma terceira pessoa: Elen. “Eu já havia namorado com ele, e havia sido um relacionamento conturbado, e, na mesma época que estava com elas, ele veio me procurar para retomar o relacionamento”, contou.
O troco
Apesar de ser, como um todo, pouco usual, o destaque dessas relações é a atitude dessas meninas, que, ao invés de brigarem entre si, se uniram para dar o troco no tal rapaz.
“Como feministas, a gente encontra nesse movimento, uma coisa chamada sororidade, [que é] a união entre as mulheres”, explicou Natália.
O trio fez uma festa, fotografou e depois armou um flagrante. Elen marcou um encontro com o moço e levou consigo as outras duas. As três comemoram ter se livrado do garoto e ainda conquistado a amizade uma da outra. “Nos livramos da culpa juntas, nós somos maravilhosas e ele saiu perdendo”, disse Cássia.

#Meuamigosecreto: entenda a campanha
O movimento #meuamigosecreto surgiu com a proposta de que as mulheres exponham situações desagradáveis que viveram ou presenciaram com um homem. A menção deve ser feita de forma anônima e indireta, trocando o nome do homem pela hashtag.
Embora sutil, a campanha permitem que mulheres que já passaram por episódios de agressão e abuso emocional, físico ou sexual se sintam à vontade para falar sobre a situação. Especialistas e vítimas afirmam que falar sobre o ocorrido contribui para o processo de aceitação e superação do trauma