À primeira vista, uma pele seca e desidratada pode parecer a mesma coisa. Mas quando os cuidados com a cútis estão em pauta, estas duas condições se revelam completamente diferentes. Afinal, é possível ter uma pele com excesso de oleosidade e, ainda sim, com deficit de água.
Na prática, a pele seca é um tipo de pele assim como a normal e mista, por exemplo. Já a desidratada é uma condição temporária que pode atingir qualquer indivíduo e precisa ser avaliada (e tratada) com a ajuda de um dermatologista.
Pele seca ou pele desidratada

Especialistas explicam que a pele seca é aquela que não consegue reter água no volume necessário, o que normalmente está ligado a produção reduzida de lipídios. Neste caso, falta a quantidade de óleo necessária para reter a umidade na cútis e proteger a pele contra agentes externos.
Já a pele desidratada tem baixa concentração de água nas camadas superiores. Segundo a dermatologista Luciana Maluf, em se site, os sintomas da desidratação podem ser os mesmo que aparecem na pele seca mas, neste caso, não há falta de sebo. Pode ser causada por mudanças bruscas de temperatura, estresse e até alta incidência de raios solares na pele.
Diferenças entre pele seca e desidratada

Um truque fácil para saber se a pele está desidratada é dar um beliscão nas bochechas do rosto. Se a cútis demorar para voltar ao normal, ela pode estar com carência de água.
Existem semelhanças entre o tipo de pele seco e a cútis desidratada, como o toque áspero e ressecamento excessivo. Mas existem três diferenças básicas entre a pele seca e aquela com falta de água:
1. Sinais visíveis de envelhecimento
A pele desidratada apresenta linhas de expressão e sinais acelerados de envelhecimento precoce, como flacidez e rugas profundas. Já a pele seca, quando recebe os cuidados necessários, não apresenta estes sintomas de forma tão evidente.
2. Perda de elasticidade
Ao ser hidratada diariamente, a pele seca consegue recuperar os nutrientes que a deixam mais firme. Já a pele desidratada não tem viço, já que a falta de água contribui com a perda de colágeno e, consequentemente, da elasticidade da pele. “Em situação de desidratação, à medida que a concentração de água na pele diminuiu, ela perde volume e elasticidade e fica sem brilho”, disse a dermatologista Luciana Maluf em seu site.
3. Sensibilidade
A pele desidratada é mais sensível, já que o ressecamento abundante costuma provocar vermelhidão e coceira – podendo inclusive provocar lesões mais graves que resultam até mesmo em infecções.
Como tratar?

A pele desidratada precisa de água: por isso, é fundamental aumentar a ingestão diária para, no mínimo, dois litros por dia. Apostar em frutas ricas em água, como melancia, carambola, morango e melão é uma boa maneira de manter os níveis adequados de hidratação do corpo e, consequentemente, também da pele. Para os dias mais quentes, o truque é abusar de borrifadores com água micelar, por exemplo.
Já a pele seca necessita de produtos específicos para reter a água, como hidratantes, óleos e loções de rápida absorção. Por isso, é importante inserir a hidratação da pele dentro da rotina diária de cuidados e, ainda, evitar banhos muito quentes, atrito com toalhas ásperas e sabonetes convencionais.