Nas guerras não existem regras. Quando se chega a esse triste ponto, qualquer forma de causar dano é válida e viável.
A história do mundo é recheada de inúmeros tipos de armas extravagantes; algumas curiosas, outras inacreditáveis.
Veja a seguir as armas mais surpreendentes já usadas em diversos conflitos pelo mundo: #10 Camelos em chamas
Guerra do Timur (1398)
No final do século 14, Timur estava sob domínio asiático. No território indiano, Timur enfrentou o sultão Mahmud Khan e seu exército de 120 elefantes. Também conhecido como Tamerlão, Timur era um general com estratégias nem um pouco convencionais: o plano dessa vez era cremar seus camelos mandá-los como bolas de fogo para atacar o campo inimigo. Os elefantes, apavorados com o fogo, fugiram desesperados, esmagando e destruindo tudo o que tinha pelo caminho. #9 Cachorros antitanque
Segunda Guerra Mundial (1945)
Enquanto os tanques nazistas faziam estragos na Rússia ocidental, os soviéticos encontraram, ou acreditaram que encontraram, uma maneira de combatê-los com o melhor amigo do homem. Os cachorros são rápidos, relativamente pequenos e aprendem com uma incrível facilidade. A ideia era treinar os cães para buscarem comida debaixo dos tanques, colocar explosivos neles e mandá-los para o campo de batalha. O sucesso foi tanto que os nazistas não pensavam duas vezes antes de liquidar qualquer cachorro que cruzasse seu caminho. O problema era quando os cachorros se assustavam e voltavam com as bombas prontos para explodirem… #8 Morcegos explosivos
Segunda Guerra Mundial (1945)
Adicionavam bombas a um grande número de morcegos em estado de letargia, que, depois de colocados em um gaiola de metal, eram lançados por um avião com um paraquedas. A uma altura de 300 metros, os morcegos começavam a se aquecer e a acordar. Explodiam no local de destino. Originalmente foram criados pelos norte-americanos para queimar cidades japonesas, construídas com elementos que facilitavam grandes incêndios. O problema surgiu nas etapas de prova, quando um grupo de morcegos armados foi solto e liberado no Novo México, onde se aninharam em cima de um tanque de combustível. #7 Scherer Gustav
Segunda Guerra Mundial (1945)
Já diz o ditado: os melhores perfumes estão nos menores frascos. Claramente a mente responsável por criar essa monstruosidade não era adepta dessa filosofia. Essa gigante peça de artilharia feita na Alemanha pesava algo como 1,35 tonelada e exigia um grande trabalho para ser construída. Os projéteis eram altamente destrutivos, mas só eram liberados 14 deles por dia. Recarregar as munições também não era nada fácil. O velho “Grande Gustavo” teve um alcance impressionante, chegando a quase 50 km. E estar atrás desse canhão quando ele disparava não era uma boa ideia, ainda mais se considerarmos que ele andava um pouco mais de 3 quilômetros para trás. #6 FP-45 Liberator
Segunda Guerra Mundial (1945)
A ideia dos Estados Unidos com essa simpática arma de bolso, de só meio quilo, era produzir em massa e comercializar por toda a Europa. Eles só não contavam com um pequeno detalhe: essa arma era um desastre. Seu alcance máximo era de 7 metros e sua capacidade de munição era a menor possível. Tinha um sistema de recarga primitivo, que parecia com a velha Colt 1941, uma arma de ficção científica. Para se ter uma ideia, levava mais tempo para recarregá-la (10 segundos) do que para fabricá-la (7 segundos). A única sorte que eles podiam ter era matar um alemão com o primeiro disparo e roubar a arma dele. Ela era tão frágil que quase não deixou vestígios depois que a guerra terminou. #5 Tanque Tsar
Primeira Guerra Mundial (1914)
No início do século 20, os tanques não eram obras muitos sofisticadas. Mas o chamado “Tanque Tsar” era um verdadeiro insulto à engenharia da época. Desenhado por quatro engenheiros russos, um ano foi o suficiente para mostrar que a invenção era um fracasso. O principal problema desse tanque era seu projeto incompreensível. As rodas traseiras, de 1,5m de diâmetro, eram muito propensas a travar, principalmente em solos mais maleáveis. As rodas dianteiras, de 8m de diâmetro, não eram suficientemente fortes para resolver o problema. O tanque atolava o tempo todo. #4 Gatos explosivos
Segunda Guerra Mundial (1945)
Partindo da ideia de que os gatos detestam a água, os agentes norte-americanos resolveram colocar bombas nos felinos e soltá-los em alto mar. Assim eles iriam em direção aos barcos e bum! A ideia não deu muito certo, não só porque os gatos ficam desesperados com a água e tendem a ficar inconscientes, com risco até de morrerem afogados, mas também porque a bomba podia explodir antes, mais próxima do barco de onde eles saíram. #3 Bombas gay
Estados Unidos (1994)
A ideia norte-americana constituía em soltar bombas afrodisíacas no inimigo, instigando um revolução sexual nos anos 90. O efeito era transformar os soldados em homossexuais, para que eles preferissem fazer amor e não guerra. Apesar de nunca ter saído do papel, depois de descoberto o projeto deu o que falar. O Pentágono tentou se defender, afirmando que nunca aprovou a ideia, mas críticas surgiram de todos os lados e o governo dos EUA foi acusado por suas ideias ultrapassadas e preconceitos. #2 Morteiros nucleares
Guerra Fria (1991)
Conhecido como “David Crocket”, essa arma pesava 23 quilos e tinha o poder destrutivo equivalente a 10 ou 20 toneladas de TNT. Um dos inconvenientes desta arma de destruição massiva era a grande quantidade de radiação que ela liberava. Logo depois da explosão, a radiação era fatal para todos aqueles que estavam a menos de 400 metros de distância e instantaneamente letal para quem estava a menos de 150 metros. #1 Galinhas que chocam bombas
Guerra Fria (1991)
Projeto da Grã-Bretanha, a primeira mina, “Blue Peacock” (Pavão Azul), foi criada no inverno. As bombas já possuíam componentes eletrônicos, mas ainda não havia tecnologia para manter o dispositivo aquecido no frio. Eis que surge a ideia brilhante de usar galinhas. Uma galinha com água e comida suficiente podia manter uma bomba aquecida durante algumas semanas. Mas logo as bombas esfriavam e nada acontecia. A Alemanha poderia ter virado cinzas se as galinhas tivessem conseguido chocar os ovos de plutônio.