Em épocas como o Carnaval, a necessidade de prevenção sexual fala mais alto. Por conta disso, invariavelmente o Governo reforça campanhas de conscientização, algumas eficientes, outras discutíveis. Seja como for, uma das mais marcantes foi lançada há duas décadas e “inovou” ao batizar o pênis com um nome próprio. Relembre:
#4 – Prazer, Bráulio
Na campanha, lançada em 1995, o ator “contracenava” com o próprio pênis, que também tinha suas linhas de diálogo. O cara chamava seu “amigo” de Bráulio, sempre deixando claro que só iria satisfazer as vontades se ele topasse ficar vestido com a camisinha.
#3 – Coitado dos Bráulios
Embora a campanha tenha sido eficiente por ter gerado muitas discussões e espaço na mídia, gerou um efeito colateral. Os homens chamados Bráulio passaram a sofrer inúmeras gozações (sem trocadilho). O Ministério da Saúde chegou a ser ameaçado de processos, e em 2013 um garoto de 17 anos conseguiu na Justiça deixar de se chamar Bráulio.
#2 – Forró ousado
https://youtu.be/Jf4x5oHoiTA
Em apoio à campanha televisiva do Bráulio, o cantor Genival Lacerda gravou um forró repleto de trocadilhos, tais como: “Bráulio é safado / Grosso, metido e velhaco / Entra em qualquer buraco / Ele é um grande gozador / Vale tudo é bom demais / Mas muita atenção / Não esqueça a camisinha…”
#1 – Maneira direta e aberta
Outras peças da campanha ensinavam como colocar o preservativo da maneira correta, de forma direta. Especialistas lamentam que este tipo de abordagem tenha sido abandonada em troca de outras, mais conservadoras. Nos últimos anos, a infecção por HIV cresceu no Brasil, especialmente entre os jovens de 16 a 24 anos.