Você já ouviu falar em tenébrio? Também conhecidos como bicho-da-farinha, eles nada mais são do que larvas de inseto. Mais propriamente falando, de um besouro.
Essas larvinhas meio nojentas, comumente encontradas na farinha (daí o nome) já eram velhas conhecidas de pescadores, pois são usadas como isca, e de criadores de aves e répteis – que adoram comê-las. Recentemente, cientistas descobriram uma função ainda mais valiosa do bicho-da-farinha.
Decomposição do isopor
Uma pesquisa da Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, revelou que o bicho-da-farinha consegue decompor o isopor, graças a bactérias que vivem em seu intestino. Elas transformam metade do material em dióxido de carbono, e a outra metade sai em meio às fezes das larvas.
Trata-se de uma grande ajuda para a natureza, já que o isopor é um dos materiais com a decomposição mais lenta que existe, custa muito caro para ser reciclado e deixa os aterros sanitários ainda mais lotados.
Os cientistas agora querem descobrir se o bicho-da-farinha consegue digerir outros tipos de plástico. Portanto, é bom a gente começar a tratar essas larvinhas com mais respeito!
Saúde ou loucura? Descubra se deveríamos estar comendo insetos





