Entenda por que bichos de estimação ainda são proibidos em locais públicos

Locais públicos, de uso coletivo, como cinemas, teatros, clubes, restaurantes, lojas, praias, entre outros possuem uma lei muito comum quanto aos animais de estimação: são proibidos.

A proibição, prevista em leis municipais que variam em cada região do Brasil, permite apenas a presença de cães-guia nesses tipos de recinto.

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As autoridades sanitárias geralmente são contra a permanência em locais públicos por causa dos riscos para a saúde das pessoas e do próprio animal.

Ainda assim, existe a liberação dos pets em alguns locais. Em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Mato do Grosso do Sul, por exemplo, existem shoppings e restaurantes que já aceitam a presença dos bichos.

Alguns locais delimitam que sejam animais de pequeno porte, carregados no colo ou na coleira. Alguns exigem o uso da focinheira.

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No Mato Grosso do Sul, alguns locais fornecem até kit de higiene para o dono, com luva, saquinhos e desinfetante. E em São Paulo, a liberação para a circulação em ônibus também foi aprovada.

Justificativas

Em restaurantes e em outros estabelecimentos onde se preparem, manipulem, fabriquem ou vendam produtos alimentícios, os animais costumam ser proibidos para evitar que haja algum tipo de contaminação.

Em hospitais, a motivo é o mesmo, mas já existem sinais de adaptação. O Hospital Albert Einsten, em São Paulo, por exemplo, tem um sistema que pode liberar a visita de animais em pacientes internados, porque entendem a importância emocional no tratamento médico.

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A questão da higiene atinge a maior parte dos locais, porque os animais podem transmitir doenças aos humanos e também serem contaminados.

Não só por causa da queda de pelos, pulgas e carrapatos, mas por doenças mais graves como a toxoplasmose, bicho geográfico, raiva entre outras.

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É o caso da proibição também das praias. Mas nem todas são proibidas. Algumas praias de responsabilidade municipal permitem a presença dos pets.

A questão da segurança e a ameaça dos animais quanto a outras pessoas que circula pelo local também é outro ponto mencionado pelas agências sanitárias.

Em trilhas, por exemplo, os maiores motivos giram em torno de proteção da fauna e da flora local. Os animais domésticos podem levar doenças para os animais silvestres e até caçá-los, por exemplo.

Outros países

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Fora do Brasil, o acesso dos pets em locais públicos tem uma abertura maior, mas ainda segue as mesmas regras.

A presença em praias, shoppings e nos transporte públicos tem uma liberação mais ampla, com uma circulação mais livre, ainda que a focinheira e a coleira sejam exigidos em muitos casos.

Poucos países como a Grécia e a Bulgária deixam a circulação de animais de estimação praticamente livre.

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