Fascismo no Brasil: 6 fatos sobre a Ação Integralista Brasileira

Em épocas nas quais o termo “fascista” vem sendo usado em discussões políticas, convém recordar que o Brasil já teve, de fato, um movimento desta ideologia. Conhecido como Ação Integralista Brasileira (AIB), este partido político existiu ao longo dos anos 30, com inspirações no fascismo italiano e no nazismo alemão. Saiba mais:

#6 – Uniforme verde e símbolo grego

Os membros da Ação Integralista Brasileira usava uniforme verde e gravata preta, por isso também eram conhecidos como os “camisa-verde”. No braço, usavam a letra grega “sigma” bordada, o que fazia lembrar a suástica nazista.

#5 – Saudação em Tupi

Ao se encontrarem, os integralistas usavam a saudação “Anauê!”. Segundo eles, esta era uma palavra indígena de saudação afetuosa. Eles desfilavam em formação militar pela rua bradando esta palavra.

#4 – Conceito histórico

Nos anos 30, a Europa fervilhava com as ideologias fascista e nazista, que seduziam parte do operariado e a classe média. No Brasil, que vivia os primeiros anos da Revolução de 1930, que derrubou a República Velha, ocorreu o mesmo.

#3 – Sem questão racial

Ao contrário do nazismo, porém, os integralistas não praticavam o discurso racial (embora muitos membros fossem antissemitas). Há relatos de negros que integraram o movimento.

#2 – Grande inimigo

Os grandes inimigos dos integralistas eram os comunistas – outra ideologia crescente entre os trabalhadores e a classe média. Por isso, o presidente Getúlio Vargas se mostrou simpático e próximo aos integralistas nos primeiros anos do partido.

#1 – Extintos

Em 1937, o presidente Getúlio Vargas contou com a participação de integralistas para dar um novo golpe e criar a ditadura do Estado Novo. Porém, ao tomar posse, ele extinguiu todos os partidos políticos – inclusive a Ação Integralista.