Ao longo da história da Europa, em especial na Idade Média (quando o uso de sobrenomes ainda não era recorrente), foi comum os reis ou rainhas receberem apelidos. Estes adjetivos se referiam ao estilo de governo ou características físicas, e acabavam marcando para o bem ou para o mal o estilo de seus reinados.
Como poderemos ver na lista a seguir, muitos foram para a tumba com apelidos pouco elogiosos:
#8 – Pepino, o Breve (752-768)
O rei dos francos, o primeiro da dinastia carolíngia, tinha este apelido por conta de sua baixa estatura.
#7 – Carlos II, o Calvo (843-877)
Rei da França e Imperador Romano-Germânico, ganhou o apelido por ser careca. Porém, existe a teoria (sem respaldo histórico) de que ele era, de fato, muito cabeludo. E o apelido de “Calvo” seria uma grande ironia.
#6 – Luís II, o Gago (877-879)
Dispensa explicações.
#5 – Luís V, o Indolente (986-987)
Em seu curto reinado, deixou inimigos ganharem terreno sem nada fazer. Ficou conhecido como “Indolente” e “Preguiçoso”.
#4 – Ricardo III, o Corcunda (1483-1485)
Além da corcunda, não foi nada querido pelos súditos. Acusado de matar dois sobrinhos, morreu em batalha. Seu esqueleto foi encontrado em 2012.
#3 – Maria I, a Sanguinária (1553-1558)
Filha de Henrique VIII, perseguiu os anglicanos de forma implacável e violenta, o que lhe rendeu o apelido. Que hoje é nome de drink: “Bloody Mary”.
#2 – Carlos II, o Enfeitiçado (1665-1700)
Este rei da Espanha foi o infeliz retrato de como casamentos consanguíneos geram problemas. Possuía diversas doenças físicas e mentais, além de ter um queixo proeminente. Acreditava ser vítima de um feitiço.
#1 – Maria I, a Louca (1777-1816)
Rainha de Portugal, recebeu este apelido por conta dos problemas mentais que enfrentou nos últimos anos de vida. Morreu no Rio de Janeiro.