
Acredite: eu, você, seus amigos, namorado(a), todos os humanos ainda têm um pedacinho do rabo que nossos ancestrais ostentavam enquanto evoluíam para se tornar bípedes. Esse “resquício de rabo” nada mais é que o ossinho do cóccix, que fica bem no final da coluna vertebral. Ele é, basicamente, um vestígio anatômico do rabo que os seres humanos já tiveram um dia.
A evolução do macaco
Em outros primatas, o mesmo osso existe e, enquanto o bebê é gerado no útero da mamãe primata, o cóccix dá vez ao nascimento do rabo. Em alguns macacos, como o macaco-aranha, o corpo desse mamífero mede cerca de 65 centímetros enquanto sua cauda pode, porém, chegar a 90 centímetros.
A cauda dos macacos é preênsil, ou seja, pode agarrar objetos, comida e galhos das árvores. O movimento é tão preciso que eles conseguem não apenas segurar bananas, mas até uma pequena semente. Porém, normalmente, mesmo os macacos que não têm cauda longa, como os chimpanzés e gorilas, usam as mãos para se apoiar.
Como nós, seres humanos, somos bípedes e temos um jeito diferente de manter nosso equilíbrio (nosso centro gravitacional passa pelo meio da coluna vertebral), não é preciso termos rabo para sustentar nosso corpo ou nos auxiliar a realizar tarefas.

Nos humanos, o “princípio de cauda” começa a ser desenvolvida enquanto estamos no útero materno, mas depois do primeiro mês de gestação ela é reabsorvida pelo corpo e se torna parte da nossa coluna vertebral. Em alguns casos bem raros, há bebês que nascem com pequenas caudas, o que é chamado de “atavismo humano”. Elas geralmente são pequenas e fáceis de remover por meio de cirurgia.
Outras curiosidades animais
- Água-viva imortal: Por que ela vive eternamente?
- 5 animais que você não sabia que poderiam te matar
- Qual é o animal que vive mais tempo, e o que vive menos?