O cérebro também precisa malhar: entenda os benefícios da ginástica cerebral

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Um estudo de neurociência da Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiu comprovar que atividades de estimulação do cérebro conseguem melhorar as habilidades mentais e cognitivas e a memória em todas as faixas etárias, inclusive na terceira idade.

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Realizado a partir de exercícios como o ábaco (instrumento oriental para cálculos), a pesquisa analisou 88 pessoas, com aulas semanais de 2 horas durante sete meses em comparação com outras pessoas que não realizavam nenhuma atividade cerebral.

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Os resultados demonstraram que com o aumento da dificuldade das atividades no decorrer do tempo, a capacidade de processamento do cérebro foi melhorando, ajudando na concentração e no menor esforço mental em outros exercícios.

Ginástica Cerebral

É um espécie de fisioterapia do cérebro, que além de melhorar a autoestima, é uma forma de prevenção de doenças e outros problemas mentais que podem surgir a partir dos 30 anos, quando começa o declínio das funções cognitivas, ou ajudar quem tem dificuldades desde jovem.

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Algumas atividades podem ser realizadas em casa, como tomar banho com os olhos fechados, escovar os dentes com a mão não dominante e ler em voz alta. Exercícios simples que fazem o cérebro ter que se esforçar um pouco no começo, mas que se tornam fáceis com a prática.

Conhecida como ginástica cerebral, a ideia é trabalhar corpo e mente para ajudar a sempre revitalizar as células cerebrais. Fazer palavras cruzadas enquanto faz bicicleta na academia, por exemplo, ou escutar aulas de outro idioma enquanto corre na esteira, também são formas de estimular o cérebro.

Mas cada pessoa funciona de uma forma. O ideal é procurar um profissional qualificado, que possa adaptar as atividades de acordo com a necessidade e com a idade de cada um.

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