Todo dia você se delicia com algum alimento, mas já se perguntou da origem dele? A história por trás da popularização de lanches e outros pratos pode ser tão divertida quanto comer um deles. Por exemplo, você sabia que o “X” antes de vários hambúrgueres, como X-Salada, é uma abreviação vocal da palavra “cheese” (queijo, em inglês)? Por isso que todo X-Lanche vem com queijo dentro do pão.
Descubra como surgiu feijoada, temaki e outros alimentos
Verdadeira origem da feijoada
Se você pensa que um dos pratos típicos da cozinha brasileira foi criado quando os escravos usavam os restos de comida dos senhores, pode deixar essa versão de lado. A pesquisadora Paula Pinto e Silva conta em seu livro “Farinha, Feijão e Carne-Seca – Um Tripé Culinário no Brasil Colonial” que partes do porco como cabeça, rabo, patas e buchos não era consideradas menos nobres na época.
Em um momento da história que não existia geladeira nem processos tecnológicos de armazenamento de carnes, escravos e senhores comiam praticamente as mesmas partes dos animais. A diferença óbvia era a quantidade – os negros comiam desumanamente menos.
Acredita-se que a feijoada seja uma adaptação brasileira de pratos europeus. No velho continente, já existiam pratos com feijão e carne – o cassoulet, na França, e um cozido português. O Brasil acrescentou o feijão preto na receita, além da farinha e laranja.
Como surgiu o temaki
Em 1971, foi aberta a primeira loja americana de fast-food no Japão. Ao mesmo tempo, o sushi foi se tornando caro e refinado, perdendo público jovem. Foi quando Takamasa Nakanori criou o temaki, uma forma de chamar os jovens japoneses de volta a seus tradicionais alimentos.
O bolinho rápido de fazer e fácil de comer logo conquistou o público e o mundo. É como se o temaki fosse uma resposta aos hambúrgueres.

Cheeseburger
Durante a década de 1920 popularizou-se nos Estados Unidos a venda de pão recheado com queijo e hambúrguer – que é a exata tradução do nome em inglês. Muita gente vendia e todo mundo comprava. Mas em 1935 o dono de uma lanchonete na cidade de Denver foi mais esperto. Loius Ballast patenteou uma das receitas mais simples que existem e ganhou os créditos pelos lanches, que no Brasil ganharam nomes e variações.
A origem do lanche Bauru
A lanchonete Ponto Chic, localizada até hoje em São Paulo, servia o sanduíche de misto quente – pão, presunto e queijo. Num certo dia de 1939, o frequentador assíduo dos balcões Casimiro Pinto pediu que o cozinheiro montasse um misto com rosbife no lugar do presunto e acrescentasse tomate. Estava pronto o Bauru. O nome veio, provavelmente, do apelido do cliente que era natural dessa cidade do interior do estado.
Como surgiu o beirute
Não demorou muito para o Bauru se popularizar pelas lanchonetes do Brasil. No ano de 1951, o imigrante libanês Fares Sader inventou outro lanche e decidiu homenagear a cidade de Beirute, capital de seu país de origem.
Reza a lenda que um dia faltou pão francês na hora de fazer o Bauru, que nessa época ainda era servido com rosbife. Sader teria feito o lanche com pão sírio e acrescentado zatar, um tempero árabe. Versão bem mais simples que muitas encontradas hoje, que levam presunto, ovo, alface e maionese.

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