Depois da gripe suína, o álcool gel virou um item indispensável nas bolsas, mochilas e nécessaires dos brasileiros. A cada nova onda de gripe, recomenda-se passar álcool gel depois de andar no transporte público, por exemplo. Mas será que essa recomendação está certa?
Muitos estudos já comprovaram que usar gel antisséptico não é bom para a nossa saúde, mas o vídeo abaixo (em inglês) explica com detalhes os riscos do uso do álcool gel que te farão passar longe dele.
O excesso de higienização com produtos que asseguram eliminar “99,9% das bactérias” não é algo recomendado pelos médicos devido às elevadas quantidades de triclosan, um composto antibacteriano e fungicida de grande eficácia. O problema é que além de eliminar as bactérias que podem nos fazer mal, essa substância também nos deixa sem as bactérias boas que precisamos ter no organismo, deixando-nos mais vulneráveis.
O novo dado apresentado pelo vídeo é que um estudo recente descobriu que o álcool gel também pode aumentar a absorção pela pele do bisfenol A ou BPA, que afeta o funcionamento e a regulação natural do sistema endócrino.
Tudo isso pode desencadear problemas tais como desordem hormonal, doenças do coração, câncer, infertilidade e até diabetes.
Portanto, se quiser ficar longe de doenças, lave as mãos com sabonete comum e deixe géis e sabões antissépticos de lado.
