Os fãs de parques de diversão já podem anotar na agenda. A maior roda gigante da América Latina será instalada em São Paulo, com previsão de inauguração para julho deste ano. O projeto, que faz parte de um conjunto de ações do governo estadual para revitalização da região do Rio Pinheiros, terá proposta sustentável e total conforto no passeio.
Maior roda gigante da América Latina estará em SP
A “Roda São Paulo”, que está sendo montada no Parque Candido Portinari, na zona oeste da capital, será a maior roda gigante da América Latina. Com área de 4,5 mil metros quadrados, o espaço, localizado ao lado do Parque Villa-Lobos, integra uma série de ações do Governo do Estado de São Paulo para revitalizar a região do Rio Pinheiros.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, o empreendimento tem como principal objetivo “ampliar as opções de lazer da população e fomentar o turismo da capital”, além de contar com programa de educação socioambiental alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostas pela ONU, para 2030. A expectativa do órgão é de receber entre 600 mil e 1 milhão de visitantes por ano, considerando cerca de 10% do atual público frequentador de parques na cidade.
Ao todo, a estrutura soma mais de mil toneladas. Sua montagem está sendo feita pela empresa São Paulo Big Wheel (SPBW), classificada por meio de chamamento público.
Atrativos da Roda São Paulo
Ainda segundo nota da Secretaria, a Roda São Paulo é projetada com design leve e único, buscando integração com a paisagem urbana. Ao todo, a estrutura contará com 42 cabines de observação, com capacidade de até 10 pessoas cada uma. Elas terão ar-condicionado, monitoramento por câmeras, interfones e wi-fi.
A estrutura contará com iluminação cênica, que já é observada em outros pontos turísticos da cidade, e pretende dar mais visibilidade aos atrativos da região. Segundo o projeto, o empreedimento ainda terá uma área de convivência construída com “materiais sustentáveis, pavimentos permeáveis, soluções de reuso de água e acessibilidade”. No total, a área deve ocupar apenas 3% do parque, que receberá enriquecimento arbóreo.
O espaço deverá incluir projetos de inclusão social e educação ambiental para escolas públicas, além de beneficiários de programas e projetos sociais das comunidades locais.