Lembre-se que você é um ser único, nunca houve, nem nunca haverá outra pessoa igual a você. Por isso, seus objetivos jamais serão iguais aos de outra pessoa. O que é relevante para você pode não ser importante para milhões de outros habitantes do planeta. E é sobre relevância que falaremos hoje.
A relevância é algo íntimo, pessoal, depende das suas crenças, dos seus valores, das pessoas envolvidas. Depende até mesmo dos seus mitos em relação ao dinheiro. É você quem decide o que você quer ser ou ter. Você é que deve responder à pergunta: “Por que eu quero esse objetivo e não outro?”. Ou, “por que esse ANTES de qualquer outro?”.
Vejo muitas mulheres cometerem aquilo que considero o maior erro financeiro de todos: cuidam do futuro dos filhos, cuidam dos pais, dos maridos, das amigas necessitadas, da comunidade e esquecem – adivinhem – de si próprias
Isso quer dizer que você deva fazer uma lista de prioridades e perseguir um objetivo de cada vez? Não. Muito pelo contrário. Nem mesmo crianças fazem isso. Não é possível vivermos uma vida plena, sem estarmos buscando a realização de vários sonhos concomitantemente. Não devemos olhar apenas para um sonho, em detrimento de todos os outros.
Mas é preciso ter muito claro em mente o que é de fato importante. E prioritário.
A nossa vida é multifacetada. Temos diversas áreas que precisam ser cuidadas: saúde, finanças, relacionamentos, espiritualidade, família, cultura. Viver não é uma tarefa fácil, sem dúvida. Exige amor, desprendimento, carinho, disciplina, aconchego e tantas outras coisas.
Vejo isso o tempo inteiro: pessoas que cuidam da mente, da intelectualidade e esquecem do corpo, da saúde, dos exercícios. Outros, ao contrário, só pensam na beleza e destreza do corpo e esquecem de exercitar a mente. Outros cuidam muito bem dos filhos, mas esquecem que também precisam cuidar dos seus parceiros. Portanto, relevância não significa detrimento. Vejo muitas mulheres cometerem aquilo que considero o maior erro financeiro de todos: cuidam do futuro dos filhos, cuidam dos pais, dos maridos, das amigas necessitadas, da comunidade e esquecem – adivinhem – de si próprias. E o futuro chega e as engolem, deixando-as totalmente perdidas, com a saúde física e financeira arrasadas.
Com a lista de seus objetivos em mão, peço a você que os alinhe: o que é mais importante, prioritário, relevante. Elimine aqueles que não farão diferença alguma em sua vida quando forem conquistados. Verifique quais você quer conquistar concomitantemente.
Quais são aqueles que se não forem conquistados farão com que a sua vida não tenha nenhum sentido e que, portanto, são de fato relevantes.
Quais são aqueles que se não forem conquistados vulnerabilizarão seu futuro (creio que previdência se encaixa bem aqui, não é? O que torna esse objetivo bastante relevante).
Quais são os objetivos que se não forem conquistados provocarão agonia, estresse, tristeza?
Quais são aqueles que, ao contrário, quando forem conquistados trarão felicidade, paz harmonia?
Você pode estar achando que planejar objetivos seja algo chato, que dá trabalho. Mas a conquista do sucesso e da paz de espírito exige uma atenção mínima. Por favor, persevere. Não desanime. Tenho recebido e-mails de pessoas que testemunham nunca terem se apercebido que a vida não pode ser vivida ao acaso. Que a vida não é simplesmente acordar cedo, ir para o trabalho, voltar, ligar a televisão e esperar pelo próximo dia, que provavelmente será igual ao anterior, até que haja um atropelo.
E quem nos atropela? O tempo, a saúde, a idade, a surpresa de uma vida inteira mal vivida. Não perca seu tempo com bobagens. Priorize aquilo que é importante e corra atrás. Sem nunca, jamais esquecer de si própria.