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CORDÃO UMBILICAL E PLACENTA

O que antes ia para o lixo ganhou importância através de pesquisas científicas. O sangue do cordão umbilical e da placenta possui um elevado número de células-tronco hematopoéticas, de grande importância para os pacientes que precisam de um transplante de medula óssea e que não apresentam doador familiar compatível. A doação não apresenta nenhum risco ou dano, nem à mãe e nem ao bebê.

A doação voluntária é confidencial e nenhuma troca de informação será permitida entre o doador e o receptor. O número de doações voluntárias ainda é pequeno e, após a exclusão por critérios de segurança e qualidade (exames que avaliarão a presença de marcadores para doenças infecto-contagiosas), o aproveitamento final do material – que já é pouco – não passa dos 40% das unidades coletadas.

Após receberem o tratamento adequado, estas células podem permanecer armazenadas (congeladas) por vários anos no Banco de Sangue de Cordão Umbilical e disponíveis para serem transplantadas em qualquer pessoa compatível que necessite.

Quem pode doar?

A gestante tem atender a critérios específicos. Dentre eles, deve ter entre 18 e 36 anos, ter feito no mínimo duas consultas de pré-natal documentadas, estar com idade gestacional acima de 35 semanas no momento da coleta e não possuir, no histórico médico, doenças neoplásicas (câncer) e/ou hematológicas (anemias hereditárias, por exemplo).

Como doar?

A doação é realizada em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão. Existem alguns controles no momento da coleta do sangue do cordão, necessários para um bom aproveitamento das unidades. Portanto, não se trata de uma doação universal como ocorre com sangue e que pode ser feita em qualquer hospital ou por qualquer pessoa, sendo limitada aos hospitais que fazem parte do programa.

Como é feita a doação?

Após o nascimento, o cordão umbilical é pinçado (lacrado com uma pinça) e separado do bebê, cortando a ligação entre o bebê e a placenta. A quantidade de sangue (cerca de 70 – 100 ml) que permanece no cordão e na placenta é drenada para uma bolsa de coleta. Em seguida, já no laboratório de processamento, as células-tronco são separadas e preparadas para o congelamento.

Mais informações:

INCA – www.inca.gov.br