Quando o assunto é participação feminina na política, os Estados Unidos são caso à parte. Mulheres de destaque no cenário mundial fazem parte da política americana: Condoleezza Rice, Hillary Clinton e Sarah Palin.
Condoleezza foi a 66ª Secretária de Estado dos Estados Unidos na administração do presidente George W. Bush entre 2005 e 2009. O cargo é considerado o mais importante do país, após a presidência. Condoleezza foi substituída por Hillary Clinton, 67ª Secretária, servindo agora na administração de Barack Obama.
Hillary foi senadora de Nova York de 2001 a 2009 e, como esposa do ex-presidente americano Bill Clinton, foi a 44ª primeira-dama dos Estados Unidos, de 1993 a 2001. Foi uma das principais candidatas para a eleição da nomeação presidencial democrata de 2008.
Já Sarah Palin chamou atenção no cenário mundial ao ser indicada, em 2008, como vice-presidente na chapa do republicano John McCain. Governadora do Alasca, Palin foi nomeada uma das “40 maiores figuras com menos de 40” e “Pessoa do Ano” pelo governo do Alasca. Foi eleita também como membro de honra da Universidade Alasca Pacific.
A evolução das mulheres na política é clara, mas a realidade é que a desigualdade de gênero nas instâncias de poder ainda é um problema internacional. Em 1995 aconteceu em Pequim a IV Conferência Mundial da Mulher, um marco no avanço dos direitos femininos. As propostas legislativas que visavam a garantir o direito das mulheres ao patrimônio, à saúde e à liberdade sexual, no entanto, não se concretizaram por completo.
Com a população feminina ainda sub-representada nas áreas de comando e compondo apenas 20% dos legisladores em todo o mundo, segundo dados da ONU, ainda há um longo caminho para atingir as metas definidas então. Na próxima matéria, vamos ver quais são as tendências para a participação feminina na política, como candidatas e como eleitoras.