Índia, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Argentina, Chile e agora, quem sabe, o Brasil. A mulher conquista cada vez mais espaço na política mundial, sendo eleita presidente ou primeira-ministra. A conquista de espaço não aconteceu de uma hora para outra. É resultado de anos e anos de luta.
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Como falamos na primeira matéria da série, a História é rica em exemplos de mulheres que influenciaram suas épocas e exerceram o poder de forma marcante, como Cleópatra e a Rainha Vitória da Inglaterra.
No século passado, um grande exemplo de mulher que, de forma inédita, ocupou um posto antes “reservado” apenas para o sexo masculino foi I ndira Gandhi, primeira-ministra que governou a Índia entre 1966 e 1977. Gandhi voltou ao poder depois, de 1980 a 1984, quando foi assassinada por agentes que faziam sua guarda pessoal. Golda Meir, primeira-ministra de Israel entre 1969 e 1974, também marcou sua época.
Na América Latina, nos anos 70 uma argentina chegou ao poder. Isabelita Perón, nascida Maria Estela Martínez Perón, eleita vice-presidente e que assumiu o governo após a morte do marido, Juan Domingo Perón. Isabelita ocupou a presidência de 1974 a 1976, quando foi deposta por um golpe militar, que instalou uma ditadura até 1983. Hoje, a Argentina é governada novamente por uma mulher, Cristina Kirchner, que assumiu o posto ocupado antes por seu marido, Néstor.
Veja a linha do tempo com mulheres influentes
Podemos citar alguns outros exemplos da política internacional, como a “dama de ferro” Margaret Thatcher, que foi primeira-ministra do Reino Unido por 11 anos, entre 1979 e 1990. Thatcher foi considerada a precursora das políticas liberais que se firmaram mundialmente nos anos 80.
Em 1986, Corazón Aquino passou a ser a primeira mulher a chegar ao poder nas Filipinas, governando até 1992. No Oriente Médio, em 1988, Benazir Bhutto foi nomeada primeira-ministra do Paquistão, se tornando a primeira mulher a governar um país de maioria muçulmana na História. Ficou no poder até 1990.
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