Teorias da conspiração começaram a sugerir que o jogo Pokémon Go seria uma arma de monitoramento em massa da CIA, o órgão de inteligência do governo americano.

As suspeitas não vêm apenas da ligação indireta do app com a organização. Outros fatores indicam a possível ferramenta de vigilância, como solicitar acesso direto à câmera, o GPS, o microfone e até os dispositivos USB conectados.

Teoria da Conspiração

Listado por um usuário brasileiro do Facebook, os indícios da história do Pokémon Go, que já estavam em alta no resto do mundo, começaram a virar febre no Brasil.

Segundo ele, ao procurar pelos pokémons dentro de casa, você permite que o app tenha acesso a imagens do local, inclusive às coordenadas.

Ele também lembra sobre a política de privacidade do aplicativo, que quase ninguém costuma ler, (igual de outros apps populares, como o Facebook, Snapchat e Instagram, por exemplo) e que possuem  termos específicos sobre a liberação de dados ao governo:

“Nós cooperamos com agências do governo e companhias privadas. Podemos revelar qualquer informação a seu respeito ou dos seus filhos” e até “Nosso programa não permite a opção ‘Do Not Track’ (Não Me Espie) do seu navegador”.

Ligação com a CIA

Toda a teoria começa pela criação do Pokémon Go pela Niantic Inc., nascida em 2010, fundada pelo CEO John Hanke. Ela era controlada pela Google, que detinha a maior parte das ações da empresa até 2015.

Hanke também foi fundador da Keyhole Inc., uma empresa que surgiu em 2001, a partir de um projeto de mapeamento de superfícies.

Ela recebia investimentos diretos da empresa In-Q-Tel, fundada en 1999 pela CIA, para “identificar, adaptar e implementar soluções tecnológicas” para suas missões de espionagem.

Em 2004, a Keyhole foi adquirida pela Google com o objetivo de usar a tecnologia de mapas para criar o Google Maps, permitindo assim que CIA receba dados de localização do mundo todo.

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