Relembre 8 casos de namoro virtual que terminaram em tragédia

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Nunca se sabe quem está do outro lado. Desde que sites de bate-papo e redes sociais tornaram-se alternativa para encontrar a pessoa amada, muitas pessoas tornaram-se vítimas de assassinos cruéis.

Mulheres de mais de 30 anos e profissionalmente bem-sucedidas são os principais alvos desses criminosos, geralmente estelionatários que pretendem roubá-las antes de cometer o delito.

O ciúme também é uma das principais motivações do aumento da criminalidade na web.

Conheça esses e outros casos de namoro virtual que acabaram em tragédia:

Janinha

Danillo Fernandes, um criminoso que marcava encontro pela internet com garotas com a intenção de roubá-las, assassinou a secretária Janinha Pereira, de 37 anos, em Montes Claros (Minas Gerais). Já roubou celulares, câmeras e diversos objetos de valor de outras vítimas. Ele confessou o crime e foi condenado a 28 anos de prisão, em 2013.

Rastejada na estrada de Romênia

Foi cruel a forma com que Eliza Dragne, de 30 anos, morreu: após ser levada a um local remoto, rastejou-se pedindo ajuda num lugar remoto, no sul da Romênia. Segundo a polícia local, foi espancada e estrangulada pelo rapaz, Nicu Alin Cristea, no final de 2014.

Glauciane Hara

Glauciane Hara, de 39 anos, foi assassinada a facadas no rosto, pescoço, tórax e braço por Rodrigo Fraga da Silva, na época com 33 anos. Ele já era casado e tinha conhecido Glauciane pelo Orkut. Ela era divorciada e mãe de dois filhos. Antes de cometer a barbárie, que confessou à polícia, Rodrigo já havia chamado Glauciane de “criatura rejeitada e imunda”.

Desonra ao pacto suicida

Kleber Ferraz inventou ser um agente do serviço secreto israelense Mossad para enganar suas vítimas. Seus alvos preferidos eram mulheres solteiras, com mais de 30 anos e renda mensal superior a R$10 mil. Após dar um golpe em Sônia de Fátima Ferreira, que morreu de câncer, em 2005, Kleber se apresentou como Yousseff para Maria Aparecida Lima da Silva pelo Orkut e, depois de idas e vindas, convenceu a mulher a se suicidar. Ele disse que tomaria o veneno com ela, mas não honrou o pacto suicida. Cida, como era conhecida, era técnica do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, e morreu aos 38 anos, em 2007. Assim diz o laudo psiquiátrico de Kleber Ferraz: “manipulador, assume uma postura de vítima, tem humor ciclotímico e chora todo tempo. Tem um discurso reticente e contraditório, mas o juízo crítico e o raciocínio lógico estão preservados”.

Maria Célia Carvalho

A corretora de imóveis Maria Célia Carvalho, 43 anos, marcou pelo Orkut um encontro com um desconhecido. Após ser atraída pelo jovem de 17 anos, com quem já havia saído uma vez para um motel, Célia foi convidada a uma festa. Lá, foi forçada a dar a senha de seu cartão. O menor de idade estava acompanhado de dois rapazes que, diante da recusa de Célia, mataram-na a pauladas após amordaçar e amarrar os pés e as mãos dela. O corpo foi encontrado no quintal de uma casa próximo a Natal (Rio Grande do Norte), em fevereiro de 2007. O jovem Carlos Eduardo Cabral (foto), então com 18 anos, era um dos envolvidos.

David Viana Ribeiro

O vendedor David Viana Ribeiro, de 43 anos, viajou de São José do Rio Preto, em São Paulo, para conhecer um amante que dizia ter 23 anos, da cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. De acordo com a polícia, o rapaz teve o auxílio do irmão e “teria dado uma paulada na cabeça da vítima”, além de estrangular com um cordão e degolá-lo com uma faca. David morreu em 2012.

Sandra Pirola

Sandra Regina Marcelo Pirola, empresária de 45 anos dona de uma distribuidora de água mineral, marcou encontro com Fernando Figueiredo, jovem de 20 anos, em Criciúma (Santa Catarina). Enquanto passeavam, foram interceptados por um assalto planejado pelo rapaz. Ela foi assassinada com um tiro na nuca por Fernando e teve o corpo encontrado na periferia da cidade.

Patrícia Pereira da Silva

Patrícia Pereira da Silva foi assassinada a facadas por Renato Guilherme da Silva, de 24 anos, em Angelim, pequena cidade do agreste de Pernambuco. O motivo foi a troca de mensagens de Patrícia, pelo WhatsApp, com um outro homem. Antes de fugir, o rapaz foi até a casa dos pais de Patrícia e disse para chamar a polícia, confessando o crime que acabara de cometer.