A depressão geralmente é causada por fatores que estão além do seu controle, tais como a morte de um ente querido, a perda do emprego ou problemas financeiros. No entanto, as pequenas escolhas do dia a dia também são capazes de afetar seu humor, às vezes muito mais do que você imagina, podendo levar a um estado de tristeza profunda difícil de ser contornado. O site Health.com elaborou uma lista com os 12 piores hábitos, tidos como comuns por muitos, que podem derrubar seu ânimo.
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Você anda com a postura desleixada. O seu humor afeta o modo como você anda, mas o inverso também é verdadeiro. Em um estudo, pessoas que andaram curvadas demonstraram pior humor do que aquelas que mantiveram a postura ereta e se lembraram mais de eventos negativos do que positivos.

Você fotografa tudo. Um estudo publicado no Psychological Science mostrou que tirar fotos das coisas dificulta a criação de lembranças, que são um fator importante para o fortalecimento mental e felicidade. Ao invés de partir direto para o clique, tire uns minutos para apreciar aquilo que está à sua frente pessoalmente.

Você não percebe que está sendo afetada por bullying. Esta prática não termina no colégio: ela também é muito comum no ambiente profissional e pode afetar seriamente sua autoestima. Atente-se para essas pequenas violências cotidianas e, se puder, converse com o agressor. Se for preciso, consulte um terapeuta para te ajudar a lidar com o problema.

Você não se exercita. Um estudo publicada no JAMA Psychiatry revelou que exercitar-se três vezes por semana reduz o risco de depressão em 19%.

Você procrastina. Se você está adiando fazer uma tarefa porque ela te deixa ansiosa, porque tem medo de falhar ou simplesmente porque não é algo que te agrada, procrastinar só irá potencializar esses sentimentos e te deixar com a sensação chata de ter uma pendência para resolver, o que causa estresse.

Você vive um relacionamento tóxico. Muitas pessoas não percebem que têm ansiedade e depressão porque estão em uma relação tóxica. Nela, o parceiro faz você se sentir incompetente ou egoísta, destruindo sua autoestima. Aprenda a identificar os sinais e, se preciso, procure ajuda de um psicólogo para conseguir sair desta situação.

Você é muito dura consigo. Se você tropeça na rua, ao invés de seguir a vida, você se encolhe de vergonha. Aprenda a rir de si mesma e não seja tão dura: todos nós cometemos erros, mas o importante é reconhecer e aprender com eles.

Você não dorme. O sono afeta todos os aspectos da sua saúde física, mental e emocional. É através dele que seu corpo se regenera e consegue subsídios para funcionar de forma plena. Não negligencie este fator: cuide bem do seu sono e invista em noites de qualidade.

Você nunca fica sozinha. Entre trabalho, família, amigos e outras atividades, você não consegue achar um momento para ficar em paz consigo e mais ninguém. Isso causa cansaço e estresse, impede que você cuide e foque em você e ainda te deixa “mal-acostumada”, sob o risco de ter crises de ansiedade quando for obrigada a ficar sozinha.

Você não fala de verdade com ninguém. Suas primeiras opções são sempre o WhatsApp, Facebook, e-mail ou outra mídia digital. Interação social é o que te torna humana e é essencial para uma vida saudável e feliz. Não abra mão dos encontros presenciais e da troca face a face.

Você não vive sem o celular. O uso de muitos aparelhos eletrônicos tende a nos superestimular, ou seja, estamos sempre alertas, conectados. Não há tempo para desligar e descansar, e, eventualmente, essa situação levará a um estado de ansiedade e depressão.

Você é multitarefas. Essa habilidade é vista como positiva no mundo corporativo, mas, na sua vida pessoal, ela pode ser nociva. Almoçar enquanto assiste as notícias na TV e manda mensagens de texto no celular não te torna uma pessoa mais produtiva, apenas mais estressada e com o raciocínio comprometido.