Toy Story 4 está longe de ser apenas um filme que fala da rotina de brinquedos dentro do quarto de uma criança e das aventuras no mundo lá fora. Muitos fãs da franquia sabem bem disso.
Acontece que, na nova história de Woody, Buzz Lightyear e companhia, algumas lições de vida muito importantes escondidas no enredo viram o real motivo para que todo mundo se envolva tanto e saia pelo menos um pouquinho emocionado do cinema.
O valor da amizade, acreditar em si mesmo, o que é ser fiel são algumas das reflexões que podemos tirar, do começo ao fim do filme.
Lições de vida em Toy Story 4
Viver as mudanças como aprendizado
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Em Toy Story 4, quase todos os bonecos estão em fases de transição. Betty aceitou melhor as mudanças, enquanto Woody ainda “bate cabeça” com o fato de não ser mais um brinquedo do Andy.
Encarar as mudanças da vida, sejam elas por nossa escolha ou não, é mais fácil quando isso se torna um aprendizado. E é isso que Woody parece ter aprendido em um momento de aconselhamento à boneca Gabby Gabby, que tem medo de sair do antiquário e ir conhecer uma criança.
Woody comenta que, se ela ficar na caixa depois de uma decepção e não tentar novamente, ela nunca vai saber como vai ser. Ou seja, abrir o coração para as mudanças também nos prepara e deixa mais fortes para o que pode vir em novas fases da vida.
É preciso coragem para superar o passado
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Mesmo que muita gente acredite no potencial do motoqueiro Duke Kaboom, ele tem medo de dirigir a moto e dar grandes saltos por conta de uma criança que foi sua dona e ficou desapontada quando viu que ele não tinha a performance esperada.
Duke Kaboom, apesar de ter um pouquinho de autoconfiança escondida dentro de si, passa por um sufoco para conseguir superar a “voz do passado” que o fez desacreditar de sua capacidade. Mas, como é bom vê-lo superar o medo, né?
Podemos ser a mesma pessoa e, ainda assim, mudar um pouquinho
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Boa parte do longa se dedica à história de Garfinho, que foi criado por Bonnie e, de “lixo” virou “brinquedo” por acaso. Ele tenta de todas as formas fugir dessa nova condição.
E quantas vezes nos transformamos, mas insistimos em nossos velhos formatos, não é?
A aceitação de Garfinho de sua identidade é a melhor forma de aprendermos que podemos, sim, ganhar novas identificações e permanecermos com os mesmos valores.
Fidelidade é também seguir seu coração
Woody é quem tem mais questões internas para resolver, e tudo passa por sua noção de “fidelidade”: para ele, é importante ir com Bonnie para a escola, porque ele precisa estar lá por ela.
Também é fundamental estar com seus amigos brinquedos, que estiveram sempre juntos. Mas, ao reencontrar Betty, que está vivendo como um “brinquedo perdido”, ele quer seguir a vida com ela.
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É neste momento em que entendemos que ser fiel é seguir, principalmente, nosso coração. Afinal, onde estivermos felizes é onde vamos conseguir cultivar sentimentos bons, como a empatia e a cumplicidade.
“Amigo, estou aqui”: o valor da amizade
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Em momentos que Woody, Buzz Lightyear ou qualquer outro brinquedo está em apuros, são os amigos antigos que aparecem para ajudar, correrem riscos para salvar a vida do outro e mostrar que a união faz a força.
Os brinquedos estão juntos há muito tempo, já conhecem as limitações e potências um do outro e, quando necessário, colaboram com o que há de melhor de si.
Mudar sua essência para conquistar alguém pode ser perigoso
A boneca Gabby Gabby é vista como a vilã do filme. Sua meta é arrancar a caixa de voz de Woody e, logo depois descobrimos que é porque ela quer se tornar o brinquedo de uma menininha que sempre vai ao antiquário. A boneca nunca teve amor de uma criança e esse é um trauma que ela carrega na vida.
O que acontece é que, mesmo depois de ter conquistado sua voz, Gabby Gabby é rejeitada novamente. Apenas com a ajuda dos amigos e até mesmo do xerife é que ela se sente capaz de buscar uma nova chance de ser feliz.
A experiência da boneca nos mostra uma coisa: tentar mudar sua essência apenas para agradar ou conquistar alguém pode ser muito perigoso. O que vale mais é viver do seu próprio jeito e respeitar aquilo que faz parte de quem você é.
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