Por Laura D Monteiro*
Você nunca se acha boa o suficiente para executar determinada tarefa? Acha que não está com “tudo em cima” para conquistar aquele “gato/a”? Realiza bem seu trabalho, mas não se acha capaz de pedir um aumento de salário? Compra roupas novas e produz o visual, mas na hora H “murcha” porque não tem confiança em si própria? Se a resposta para essas perguntas for afirmativa, então você sofre de baixa autoestima.
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Todas nós já sofremos de dúvidas em relação ao nosso valor, ao nosso potencial, já tivemos nossa autoestima em baixa em algum momento de nossas vidas. Isso é normal, e a tendência é superarmos estas fases e tocarmos a vida em frente com confiança. O problema é quando a baixa autoestima gera tanta insegurança e falta de amor próprio que praticamente faz estagnar a vida. A pessoa passa a recear os desafios pois tem medo de não ser capaz de enfrentá-los – É mais fácil fugir deles!
Fatores que contribuem para a baixa autoestima
Pais muito exigentes e críticos que cobram “performances” excelentes de seus filhos e sempre têm uma crítica a fazer, acabam gerando nos filhos a sensação de que eles nunca fazem nada certo, e consequentemente, passam a ter uma visão distorcida e diminuída de si próprios.
Irmãos mais velhos que fazem tudo bem ou são muito bem sucedidos, ou ainda, que preenchem os ideais dos pais, muitas vezes deixam nos irmãos mais novos a sensação de que não conseguem ser tão bons quanto eles.
Na adolescência, quando não se tem o padrão de beleza vigente, isso pode se tornar uma tortura e a autoimagem ficar depreciada.
Num relacionamento afetivo mal sucedido, quando se é dispensada pelo parceiro(a), muitas vezes ocorre uma autoavaliação depreciativa que leva à redução da autoestima.
Perda de emprego é outra situação que contribui para a queda da autoestima, e quanto mais tempo se passa até que a pessoa encontre outro emprego, maior o tombo.
Nos relacionamentos afetivos é comum encontrar um lado fazendo o papel de vítima e o outro o de algoz. Frequentemente a vítima sofre de baixa autoestima e se sente incapaz de reagir e alterar a situação, minando ainda mais sua autoconfiança.
Nada nem ninguém pode ser responsabilizado por essa baixa na autoestima, as pessoas ou os fatos são somente elementos catalisadores de uma distorção pessoal do valor pessoal. Você acha sinceramente que vale menos por não ser uma artista de cinema, por estar sem trabalho, porque seu irmão mais velho aprendia as coisas antes de você e se vangloriava por isso, porque seu namorado acabou o relacionamento ou porque não atinge as expectativas de seus pais?
Seu valor está dentro de você mesma!
Reveja seus princípios, suas crenças, seus dons especiais, todas nós temos características positivas e únicas que nos diferenciam. Provavelmente você ainda não encontrou meios de expressá-los corretamente. É só isso que falta:
Identificar e expressar ao mundo seu potencial pleno, para que você se sinta forte e confiante.
Dicas para melhorar a autoestima
O primeiro passo é começar um trabalho de autoconhecimento para que você possa entender o que se passa e diagnosticar a causa principal de sua baixa autoestima. Isso pode ser feito por você mesma ou com a ajuda de um profissional.
Dedique alguns momentos do seu dia para avaliar seu comportamento e suas reações, propondo a si própria novas formas de agir, criando estratégias mais eficazes.
Faça uma lista de suas qualidades, de seus dons inatos e adquiridos ao longo da vida, provavelmente ela é bem mais longa do que você consegue enxergar através de sua “lente distorcida” pela baixa autoestima. Se tiver dificuldade para executá-la, peça a ajuda de seus amigos, familiares e até mesmo de alguns colegas de trabalho. Dedique tempo e carinho na execução desta lista. Que uso você vem fazendo destas qualidades? Como você poderia valorizá-las ainda mais? Anote!
Faça uma lista de suas dificuldades, aquilo que você considera negativo em você mesma. Todos nós temos dificuldades em algumas áreas da vida. Como você poderia minimizá-las? Anote! As pessoas de sucesso são aquelas que aprendem a minimizar suas fraquezas e potencializar suas qualidades.
Quando você perceber que está fugindo de uma situação, pare, pense e avalie o porquê de sua fuga. O que você precisaria para enfrentar esta dificuldade? Reveja sua lista de qualidades e aprenda a fazer uso delas!
Após esta avaliação, visualize a si mesma enfrentando a situação explorando seu potencial pleno e sendo bem sucedida. Faça isso várias vezes, até conseguir “ver” o desenrolar da cena com sucesso. Como seria fazer de forma diferente? Sendo mais clara, mais posicionada, mais firme, mais confiante.
A Meditação é uma ferramenta muito eficaz para alcançar a paz interior e despertar autoconfiança. Faz a ponte entre o exterior e o interior, ampliando o conhecimento se si mesma. Dedique de 10 a 20 minutos por dia para sentar calmamente, deixando seus pensamentos fluírem sem se apegar a nenhum deles, respire pausadamente e simplesmente deixe-se ficar. Meditação é um exercício da mente e como todo exercício, quanto mais você pratica, mais forte e eficiente você fica. Você vai se surpreender o quanto estes minutos diários podem mudar sua vida.
A Terapia Floral ajuda a trilhar o caminho do autoconhecimento, proporciona maior segurança e confiança em si mesma, permitindo o despertar pleno do seu potencial.
Dicas de florais para levantar a autoestima
Florais de Bach: LARCH + MIMULUS
Florais de Minas: LAVÂNDULA + MIMOSA
Florais de Saint Germain: ALOE + VITÓRIA
Dica: Os florais, embora não apresentem contraindicações, devem ser indicados por um terapeuta habilitado.
* Laura D Monteiro é Personal and Professional Coach, Terapeuta Holística (CRT 31217).
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Veja no vídeo o que são e como usar os florais de Bach: