Apesar de ser cada vez menos raro encontrar mulheres que estão começando a aceitar os próprios corpos como eles são e incentivam a busca pelo amor-próprio, os padrões de beleza seguem existindo, algo que faz muitas enfrentarem preconceito por não serem, por exemplo, magras e brancas.
É o caso da funkeira Jojo Todynho, que, durante um papo no canal do apresentador Rafael Cortez, comentou que o motivo que mais a fez sofrer preconceito dentro do funk não foi o fato de ela ser mulher ou negra, e sim o corpo que ela tem e ama.
Busca por “corpo perfeito” é perigosa
No vídeo, Jojo falou sobre o que é mito e o que é verdade dentro do funk, e revelou que, apesar de o gênero fazer um sucesso inegável, ainda há muito preconceito contra quem curte ou faz esse tipo de música. No caso dela, porém, não é exatamente o funk que faz as pessoas criticá-la, e sim o fato de ela não ser magra.
Além de contar que sofre isso no dia a dia, Jojo afirmou também que esse tipo de preconceito pressiona as mulheres a buscarem o “corpo perfeito” – e, muitas vezes, de maneira bem arriscada. “O que eu mais vi de meados do ano para cá foram mulheres se arriscando, fazendo procedimento mais barato para pôr bunda e acabando numa maca de hospital, acabando dentro de um cemitério”, disse ela.
Além de alertar para os riscos da busca para se enquadrar nos padrões, Jojo também pediu que as mulheres procurem ser mais companheiras entre si. “A união entre as mulheres está escassa. Nós temos que trazer isso à tona de novo, essa união, esse respeito, esse carinho umas pelas outras”, afirmou a funkeira.
Assista ao vídeo: