Livre-se da ex dele

A ‘ex’ do seu namorado está com as manguinhas de fora? Aparece sem ser convidada, incomoda, dá uma dor de cabeça danada? Haja paciência e jogo de cintura para aturar essazinha. Antes de brigar pela décima vez com o seu amor por causa dela, conheça a história de três pessoas que passaram pelo mesmo problema que você.

Vídeo: os vários tipos de ex

Logo no início do relacionamento, a fisioterapeuta Verônica U., 30 anos, deu uma espionada básica no orkut do namorado e não gostou nadinha do que encontrou: “Várias fotos da ex, com legendas amorosas, recadinhos fofos”. Tratou de limar a figura. “A gente conversou, pedi pra ele se colocar no meu lugar e, no dia seguinte, ele tirou tudo, não sobrou nada. Só não sei se tirou a ex do pensamento”, diz Verônica, que prefere não ter nenhuma informação sobre o passado do namorado. “Ex de namorado meu, quanto mais longe melhor”, decreta.

Primeiro ignorava a existência dela. Até que um dia tivemos um bate-boca, pensei que fôssemos nos embolar no chão. Pedi para o meu marido dar um jeito. Nada adiantou

A situação complica quando a ex é ativa, dá um jeito de aparecer onde vocês estão, vem cumprimentar, fala alto. Sabe como é? A professora Gabriele S., 32, sabe, ô, se sabe. “A ex do meu marido perseguia a gente, era desagradável, vulgar. Até xingava o meu marido quando nos via”, conta Gabriele, que viveu por muito tempo atormentada pela possibilidade de esbarrar com a louca em algum lugar. “Primeiro ignorava a existência dela. Até que um dia tivemos um bate-boca, pensei que fôssemos nos embolar no chão. Pedi para o meu marido dar um jeito. Nada adiantou. Ela só parou de atazanar quando arranjou um namorado”, revela a professora, que faz votos que o namoro vire casamento e que os pombinhos fiquem juntos para todo o sempre.

Quando a presença da ex é constante e incômoda, a psicóloga Michele Mattarazzo afirma que o homem deve se posicionar e estabelecer limites. “Em um relacionamento saudável tudo deve ser esclarecido, a mulher precisa sentir que o homem a escolheu e está feliz com a nova relação”, ressalta a psicóloga. Controlar o comportamento dos outros está fora de cogitação. “O casal deve aceitar e respeitar o passado do outro, pois o passado não se apaga. Para que não haja problemas é necessário diálogo, respeito, sempre perguntar quando vierem as dúvidas, deixando claro os próprios limites”, finaliza.