A marca de roupas Calvin Klein lançou uma campanha na semana passada que está gerando polêmica nos Estados Unidos.
Em uma das imagens da campanha, é possível perceber que a câmera foi colocada embaixo da camisola da modelo Klara Kristin, de 23 anos. Sobre a foto que focaliza a calcinha e as partes íntimas da modelo está a frase “I flash in #mycalvis” (“Eu brilho na #minhacalvin, em tradução livre).
Foto polêmica
O tweet feito pela marca com a foto no dia 9 de maio já foi compartilhado mais de 450 vezes e acumula críticas. Muitas pessoas disseram que a aparência da modelo era de uma criança e isso instigava a pedofilia.
http://www.instagram.com/p/BFNCgKdRC4K/
No Instagram oficial da Calvin Klein, a foto já teve mais de 47 mil curtidas, mas também recebeu uma enxurrada de acusações contra a marca.
Campanha Calvin Klein: é assédio?
A campanha foi classificada pelo site New York Post como sendo “pervertida” e “sexista” por instigar um olhar sexual e por “romantizar” o assédio sofrido pelas mulheres.
http://www.instagram.com/p/BFWV43qG2aG/
De acordo com o Centro Nacional de Exploração Sexual, o anúncio é uma forma de assédio sexual denominada “up-skirting”, que é a prática de tirar fotos por baixo das saias da mulher sem o conhecimento ou consentimento delas.
Por isso, o Centro lançou uma petição para que a Calvin Klein “pare de normalizar e glamourizar o assédio sexual”.
Em meio a tanta polêmica, Klara Kristin decidiu publicar a foto em sua conta no Instagram para defender o clique. Na legenda, ela escreveu: “Eu AMO esta foto que @harleyweir tirou de mim… toda esta discussão sobre [o assunto] me faz pensar em como algumas pessoas são alienadas e assustadas em relação ao corpo feminino… Seja e ame você mesma e a sua sexualidade”.
Mudar de profissão: veja 4 conselhos para quem busca coragem