Uma pesquisa recente feita pelos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland apresentada na conferência anual da British Psychological Society, em Glasgow, na Escócia, apontou que xingar pode reduzir a sensação de dor. Até aí tudo bem, né? Quem nunca bateu com o dedinho do pé na quina da cama e soltou um palavrãozinho ou em outra situação parecida? Mas por que diabos tem homem que não consegue ter ao menos uma conversa sem soltar uma daquelas palavras grandes?
De 10 frases, todas acompanham um palavrão. Parece mentira, mas existe! Um exemplo é o melhor amigo da Joyce Galvão. Ela conta: “O Daniel fala muito palavrão, mas sempre em sentido alegre e descontraído. Coisa do tipo ‘Daniel, estou grávida’, e ele diz ‘Ah, vai tomar no c*, você é f****! Que legal!’. É hilário, acho que é a pessoa que mais fala palavrão no mundo”.
E não para por aí não. Conversamos com outro fã do palavreado chulo, Chris Rodrigues: “De 0 a 10 eu diria que falo, em uma conversa, cerca de sete ou oito. Acho que é uma mania ou vício. Uma forma de expressão também. Não encaro o palavrão como um problema e sim o tom como é utilizado que importa. Sou contra ofensas, por exemplo”.
Chris conta que começou o ritual dos palavrões na adolescência já que em casa era punido se falasse algo do tipo. Sobre o que as mulheres acham desta prática? Ele responde brincando: “Já me importei mais. Minha mulher mesmo me cobra muito para que eu fale menos, principalmente pela nossa filha que tem sete anos. Hoje quero que…”.
As meninas deixam seu parecer também. Afirmam que não é nada demais, mas que também não é nada bonito: “Eu nunca fui de falar muito palavrão, sempre achei feio pra meninas. Os homens são mais desbocados. Acho que alguns são compreensíveis, dependendo do momento e do tamanho da raiva da pessoa, eu mesma sou adepta do palavrão em momentos de raiva. Gente que usa palavrão pra se expressar normalmente é gente mal educada e sem criatividade com as palavras pra dizer o que pensa sobre as coisas”, revela Viviany de Pianti.
E Tainah Medeiros também deixa claro: “Tem garoto que usa a expressão por puro costume e até mesmo por causa do contexto, mas acho que o maior problema é quando os inúmeros palavrões vêm acompanhados de erros de português e gírias”, desafaba. “Ah, mas a coisa mais irritante mesmo é quando os palavrões são encaixados em uma conversa sobre sexo, na qual ele se gaba absurdamente e se torna uma pessoa deselegante”.
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