O dia 23 de abril é a data em que se celebra o Dia de São Jorge, um dos santos mais cultuados no Brasil e um dos que possui maior número de fieis ao redor do mundo. O Santo Guerreiro é tido como protetor por alguns países e devotos e sua imagem é usada com frequência em amuletos, pingentes, roupas e objetos de decoração. Mas você sabe quem São Jorge protege ou o que ele representa?
Leia também
Amuletos da sorte: saiba quais são e conheça seus significados
Cor de cada signo: descubra a sua para atrair boas energias
Decore a casa através das cores do Feng Shui; veja significados dos tons
São Jorge é apresentado montado em seu cavalo branco e usando sua lança para lutar contra o dragão, que representa o mal (Créditos: Thinkstock)
Quem foi São Jorge?
Jorge nasceu na Capadócia, viveu na Palestina e, após seguir carreira militar, se tornou soldado do Império Romano. Cristão, se rebelou e passou a protestar contra o imperador Diocleciano quando a autoridade declarou perseguição aos adeptos do cristianismo. Graças a isso, São Jorge sofreu torturas e foi decapitado a mando do imperador no dia 23 de abril de 303.
Símbolos de Jorge
O santo é tradicionalmente representado com sua armadura de guerreiro, montado em um cavalo branco e tendo uma lança em punho. Os desenhos mostram ainda Jorge lutando contra um dragão. Segundo o astrólogo Dimitri Camiloto contou ao Estrela Guia, o animal representa o mal, por isso o simbolismo da imagem de São Jorge combatendo o monstro.
No Brasil, ele tem também a lua associada à sua imagem. A lenda que diz que ele moraria no astro pode ter surgido da Umbanda. “A popularidade de São Jorge fez com que ele fosse ressignificado à luz do sincretismo religioso, sendo que a presença do simbolismo da Lua é algo que ocorre exclusivamente aqui, com forte influência da cultura africana, trazida pelos escravos”, explica o especialista.
O que São Jorge representa
São Jorge é um santo que representa a coragem e a resistência ao opressor, por isso é usado por muitas pessoas que querem força e proteção na luta contra o mal. “Ao ser uma das maiores referências do sincretismo religioso no Brasil, revela que diversos credos podem conviver uns com os outros, em um ambiente de tolerância, e até mesmo tomarem elementos entre si. Um santo verdadeiramente ecumênico”, observa Camiloto.
O santo é padroeiro de países como Inglaterra e Portugal e também de várias cidades ao redor do mundo. Também é considerado padroeiro do Rio de Janeiro, que decreta feriado estadual no dia do Santo Guerreiro.