Sexo oral na mulher com camisinha: como fazer sem pôr a saúde dos dois em risco

junho 30, 2016

Os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis são mais altos na prática desprotegida do sexo oral em homens (felação) e na penetração vaginal e anal. Ainda assim, há chances de infecção durante a prática de sexo oral nas mulheres. Como em qualquer atividade sexual, o uso do preservativo é fundamental para a prevenção dessas doenças, pois é o único método de impedir a exposição ao agente infeccioso.

Opções para proteção sexual feminina

A principal alternativa para quem quer se proteger na prática da cunilíngua (sexo oral em mulheres) é a camisinha feminina. Diferente da masculina, que se restringe a cobrir apenas o órgão sexual, ela possui uma “sobra” de material. Assim, é capaz de isolar não só o canal vaginal como também a vulva, oferecendo uma barreira entre a boca e a região.

Para quem se incomoda com o gosto ou textura do lubrificante, uma possibilidade é lavar o preservativo em água corrente antes da prática para remover o excesso de produto. Neste caso, é indicado trocar o preservativo na hora da penetração, para não haver incômodo.

Outra opção é o papel filme (o plástico descartável usado na cozinha para embalar alimentos). O pvc transparente deve cobrir toda a região vaginal, não apresentando contato direto da boca com a pele. A língua só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva.

Outra dica é cortar uma camisinha masculina ao meio e colocá-la sobre a vulva como proteção. O lado positivo é que os preservativos masculinos podem vir com sabores e até texturas diferentes.

Camisinha de língua

Também há algumas opções de preservativos de língua disponíveis no mercado. No entanto, eles não têm função de proteger, apenas de estimular o sexo oral. Isso porque protegem apenas a região da língua, mas deixam o resto da boca exposto e vulnerável.

Proteção no homem

A camisinha masculina é bastante eficiente na proteção durante o sexo oral em homens, pois impede completamente o contato da boca com o pênis. Ainda assim, é preciso tomar cuidado com a estimulação das áreas ao redor, como o saco escrotal. O contato entre a língua e esta região também oferece riscos de contaminação caso o parceiro esteja infectado. O papel filme é uma alternativa também neste caso.

Quais os riscos?

As doenças sanguíneas são possivelmente as mais graves das sexualmente transmissíveis, e incluem o HIV e a Hepatite C. O contágio acontece caso haja uma ferida ou corte aberto tanto na vulva quanto na boca.

Infecções bacterianas e outras como a hepatite A e B, gonorreia e sífilis também podem ser transmitidas através do sexo oral em uma mulher sem proteção. Por isso, se proteja e reduza as chances de contrair qualquer tipo de DST.