Bonito, charmoso, sofisticado e agradável. Identificou o homem perfeito? É, mas a descrição não tem o objetivo de caracterizar o namorado dos seus sonhos e, sim, um objeto de desejo de muitos motoristas: o teto solar. Além da função decorativa, o acessório é um luxo a mais para o seu automóvel e ainda contribui para deixar o espaço interno claro e renovado. Isso se você cuidar direitinho dele. Veja, então, algumas recomendações de manutenção e desfile no seu carro tendo o sol como convidado!
Conhecendo as opções
Desde a sua invenção, na Alemanha, por Wilhem Baier, em 1937, e ganhar vida num Mercedes V170, o acessório sofreu algumas modificações e ganhou outras adaptações. O modelo pop-up, geralmente removível, abre basculante, deixando o interior leve e iluminado. Já o elétrico tem a característica de inclinação do pop-up e também desliza o vidro para trás e por cima do teto, mas a abertura é mais tímida do que o embutido, eleito top de linha pelos motoristas. Esse tipo de teto solar tem um painel de vidro ou metal que desliza entre o forro e o teto, permitindo a abertura total do acessório. Além disso, possui características como fechamento automático, antiesmagamento e sensor de chuva que valorizam a peça.
E se chover?
A grande preocupação dos motoristas é a vedação do acessório. O risco de prejudicar a estética e o funcionamento do carro, seja pelo vazamento de água ou pelo excesso de sol, conta pontos contra. No entanto, segundo Silvio Rivarolla, também diretor do Sindirepa-SP, as montadoras concentram esforços para que o veículo não sofra as consequências de um teto solar mal instalado. “A técnica de instalação evoluiu bastante. São todos bem vedados e não há perigo. Mas é importante que o condutor faça a sua parte”, avisa.
Antecipar-se aos imprevistos pode ajudar você a economizar problema e dinheiro. “Caso o acessório não esteja devidamente fechado, uma chuva repentina pode ser o suficiente para alagar o veículo. As consequências são estofados ensopados e uma grande dor de cabeça”, diz Rivarolla. Uma dica simples, que não toma o seu tempo e lhe garante uma viagem ainda mais agradável é usar o acessório com frequência, garante Pedro Luiz Scopino. “Além disso, lubrificar as calhas ajuda a impedir que ele emperre”, acrescenta. Caso o emperramento aconteça, evite forçar seus componentes, pois isso pode danificar itens importantes para o funcionamento dele, como motores, cabos de tração, barras de elevação, guias e defletores frontais.
Para quem está acostumado a pegar estradas de terra, a atenção deve ser redobrada. “O acúmulo de sujeira pode afetar o mecanismo e provocar a quebra do acessório. Apesar de o processo acontecer aos poucos, problemas na abertura e no fechamento do teto solar podem acontecer sem aviso prévio e você ser pego de surpresa durante uma tarde chuvosa”, conclui Rivarolla.
Blindados
O teto solar também pode ser blindado. “O processo é o mesmo utilizado nos vidros frontais e laterais. O que difere na hora da blindagem é a necessidade de reforçar o mecanismo que sustenta o teto devido ao peso da blindagem”, aponta Silvio. A limpeza frequente do componente previne danos, mas deve-se tomar cuidado com os produtos que serão utilizados durante o processo. Evite o contato com água raz, água sanitária e detergentes concentrados, já que podem prejudicar a blindagem do teto solar e, em alguns casos, provocar ressecamento nas borrachas do acessório.