Saiba como funcionam os campeonatos de agility e de que forma esse esporte canino por trazer mais qualidade de vida para o seu cãozinho.
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Embora nem todos os cachorros tenham um nível de energia muito alto, a prática de exercícios físicos é fundamental para que qualquer pet tenha uma vida saudável. E quando o exercício proposto ao cão mistura o gasto de energia com a prática de atividades divertidas e animadas, os benefícios podem ser ainda maiores, e também são estendidos aos tutores do animal, que fazem o treinamento do pet.
Ajudando o animal a se manter em movimento e a exercitar sua capacidade física, o agility é um esporte canino que também incentiva a atividade intelectual do pet, que deve estar atento para superar obstáculos diversos do percurso. Criado em 1891, esse esporte para cães está presente no Brasil desde o fim da década de 90, sendo que desde 1999 o País já faz parte do Campeonato Mundial de Agility (tendo, inclusive, sido o primeiro colocado na categoria Standard no ano de 2002).
Destacando duas categorias diferentes, o esporte é aberto para competidores Standard (de médio e grande porte) ou Mini / Midi (que engloba as raças de pequeno porte), sendo que as competições também são divididas em quatro diferentes níveis de dificuldade: iniciante, I, II e III, sendo que o último permite que o animal se classifique para participar da competição mundial.
Incluindo entre 12 e 20 obstáculos, a competição de agility destaca barreiras como túnel fechado, gangorra, passarela, rampa em A, jogo de estacas, mesa, slalom e muro, entre outros, exigindo que o cachorro participante ultrapasse a todos eles em ordem e tempo predeterminados pelos juízes para que fique entre as primeiras posições.
Embora o treinamento dos animais que participam desse tipo de prova costume ser intenso, o dono do cão competidor só fica sabendo quais serão os obstáculos pouco antes do início da prova, tendo cerca de cinco minutos para criar a melhor estratégia para que o seu pet percorra os obstáculos da maneira mais rápida possível.
A habilidade do animal em desviar ou ultrapassar as barreiras impostas e a velocidade com que faz isso são os principais pontos de atenção para os juízes que avaliam o desempenho dos animais praticantes do esporte, e as faltas cometidas ao longo do trajeto costumam ser mais rigorosas quando mostram alguma falta de habilidade do que quando destacam alguma falta em relação ao tempo em que o pet realiza a prova.
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Por Priscila Franco – Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.