Mariana Ferrão é exemplo quando o assunto é vida saudável. Mesmo cuidando de Miguel, de 2 anos, e grávida, ela não abandona sua rotina de atividades físicas. Agora, curtindo os últimos meses da segunda gestação, a apresentadora do Bem Estar, programa da Tv Globo, contou para seus seguidores no Instagram que o exercício da vez é o Deep Running, tipo de corrida na água que promete ainda mais benefícios do que quando praticada no solo.
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Exercícios aquáticos

Os exercícios feitos na água são famosos por trabalhar, com menos impacto, a parte aeróbica, elástica e de tonificação muscular.
De acordo com Simone Pereira, professora de hidroginástica da academia Companhia Athletica, de São Paulo, os exercícios aquáticos são indicados para quem deseja queimar de gorduras, ativar a circulação sanguínea e corrigir a postura sem que, para isso, corra riscos de lesões ou impactos nocivos.
Deep Runnig: o que é

O exercício, que está ficando famoso em grandes academias, é resumidamente uma corrida dentro da água. Utilizando coletes flutuantes especiais, o aluno vai até a parte funda da piscina e, sem encostar os pés no chão, faz exercícios de corrida que aumentam o condicionamento físico, a força muscular, a flexibilidade e a resistência sem sobrecarregar o corpo, causar mal-estar por causa do calor ou originar lesões.
De acordo com o educador físico Rogério Franze, coordenador de atividades aquáticas da academia Ecofit, de São Paulo, durante a aula, o aluno mescla exercícios de corrida com outros tipos, também em suspensão, como o batimento de pernas de frente ou de costas, o palmateio, técnica que consiste em bater os braços de frente ou de lado, a sustentação do corpo e os exercícios com halteres.
Embora o principal benefício da prática esteja relacionado à ausência de impactos, fator que protege articulações, joelhos, tornozelos e pés, ele também é eficiente para queimar gordura. “A resistência da água faz com que o corpo utilize mais força e condicionamento para efetuar um exercício. Então, o deep running pode queimar de 10% a 30% a mais de calorias do que uma corrida terrestre”, explica o professor.
Deep Running para grávidas
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Já com as grávidas, Rogério explica que é necessário um pouco de cuidado. O primeiro deles está relacionado aos exercícios, que devem ser adaptados. “A corrida, que é normalmente inclinada, vai ser trabalhada um pouco mais na vertical, e os trancos, saltos e mudanças de direção bruscas serão evitados”, exemplifica o professor.
Outro ponto que merece atenção é a frequência cardíaca, que não deve ultrapassar os 130 batimentos por minutos, bem como o uso dos equipamentos, que não podem apertar a barriga e nem causar incômodos respiratórios.
É arriscado?
Embora seja uma atividade física aprovada para a gestante, Rogério faz um alerta importante e que vale para todas as práticas esportivas e perfis de praticantes. “Os riscos sempre existem se a pessoa decide fazer o exercício sem orientação ou supervisionamento de um profissional capacitado”, esclarece.