Muito se fala a respeito das mamadeiras. Há quem diga que uma vez que o bebê começa a mamar na mamadeira, nunca mais pega o peito da mãe. Essa afirmação, que não é de todo errada, deixa muitas mães em pânico, principalmente aquelas que precisam voltar a trabalhar e querem continuar amamentando. A boa notícia é que escolhendo o produto certo, mãe e filho só têm a ganhar.
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Como o bebê mama
As mamadeiras tradicionais apresentam bico estreito, comprido e feito de látex, material bastante maleável. Na hora de mamar, o bico chega bem perto da garganta do bebê, que não precisa fazer esforço nenhum para se alimentar – basta apertar que o leite sai.
Já mamar no peito dá bastante trabalho. Primeiro, é preciso abocanhar a auréola quase inteira. Em seguida, o bebê deve pressioná-la contra o céu da boca com a ajuda da língua e então começar um movimento contínuo de sucção. É por isso que dizem que a mamadeira deixa os bebês preguiçosos, afinal, se ele pode ter seu alimento sem se esforçar, porque vai querer voltar a ter essa mão de obra?
Como escolher a mamadeira certa
Para evitar que isso aconteça, o truque é apostar em uma mamadeira que imite o seio materno (sim, ela existe). Com bico anatômico, mais largo do que os tradicionais, esse tipo de mamadeira só libera o leite se o bebê abocanhá-la da forma com que faria no seio da mãe: exercendo pressão e fazendo o movimento de sucção. Se ele pegar só na pontinha, o leite não sai.
Com bico feito de silicone, material mais resistente que não tem cor, cheiro ou sabor, essa mamadeira tem maior durabilidade e é mais fácil de higienizar. Assim, você pode retirar seu leite para que o pequeno mame durante o dia e consegue voltar a dar o peito à noite sem grande dificuldade. Para ele, mamar na mamadeira será tão “difícil” quanto mamar no seio, por isso ele não vai ficar com preguiça de voltar a pegar o seio quando você oferecer após o trabalho.