Cadeirinha do carro precisa estar de acordo com o peso

por | jun 30, 2016 | Gravidez e bebês

Mariana Bueno

Do Bolsa de Bebê

A preocupação com a segurança dos filhos é prioridade para os pais. Por isso, antes de programar uma viagem de férias, é preciso estar atento à cadeirinha, que é a maneira mais segura no transporte das crianças e evita lesões no caso de acidentes automobilísticos. “O uso da cadeirinha no carro é indispensável, pois ajuda a segurar o corpo do bebê em uma freada brusca ou batida. Mesmo se o passeio for rápido, é importante usá-la, pois isso diminui o risco de trauma toráxico em caso de acidentes”, afirma a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz.

Ela explica que, para a escolha correta, é preciso prestar atenção no peso do bebê, pois, se a criança ficar solta ou apertada demais, pode acabar não estando protegido adequadamente. “Existem pais que ainda têm receio da cadeirinha, mas são poucos hoje em dia. Quando isso acontece, deve-se falar para eles do risco que se corre em transportar crianças soltas no carro”, diz. E se a criança fizer birra, os pais devem explicar que é mais seguro e menos perigoso andar na cadeirinha. “Até se acostumar, é normal a criança chorar. Porém, o uso não pode ser negociado, uma vez que, além de protegê-la em caso de acidentes, a falta do assessório pode gerar multa. Ouvir música ou entreter com brinquedos é sempre uma boa opção para distraí-las”, aconselha.

Em viagens muito longas, a pediatra recomenda pequenas pausas para tirar a criança, pois, assim como os adultos, elas vão se sentir incomodadas em ficar muito tempo na mesma posição e ambiente.

Veja qual é o modelo correto para cada fase da infância:

Crianças de 0 a 9 kg: Bebê conforto, que fica preso ao cinto e virado de frente para o banco, evitando um impacto maior caso o bebê se solte.

Crianças de 10 a 18 kg: Cadeirinha, que é virada para frente e presa ao cinto de segurança.

Crianças acima de 18 kg: Assento de elevação, que serve para deixar a criança na altura adequada para usar o cinto.

A partir dos sete anos, não há mais necessidade do assessório e a criança já pode se sentar no banco, mas sempre usando o cinto de segurança.