Marianna Feiteiro
Do Bolsa de Bebê
Presentear crianças não é uma tarefa fácil, principalmente quando não são nossos próprios filhos. Os brinquedos e personagens da moda mudam muito rapidamente, assim como o gosto dos pequenos, que ora só querem saber de jogos, ora só pensam em ganhar roupas.
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Segundo Teresa Ruas, especialista em desenvolvimento infantil e consultora Fisher-Price, vale observar os brinquedos e temas com os quais a criança costuma brincar, os objetos que normalmente usa para atividades lúdicas, como lápis e papel, e as brincadeiras preferidas ao ar livre, como jogar bola, andar de bicicleta, etc.
Se a criança pedir algo que seja muito caro, os pais devem avaliar, de acordo com os valores e condutas que desejam ensinar aos filhos, se é ou não apropriado comprar. “Se acontecesse com a minha filha, eu seria completamente honesta e real com ela. Diria que aquele presente custa muito dinheiro e que a mamãe não conseguiria comprar. Entenderia e falaria a ela o quanto aquele presente é realmente muito legal, mas que teríamos que escolher outro tão legal quanto, compatível ao que a mamãe teria para gastar”, afirma a especialista.
Quando não se trata do próprio filho, Teresa indica que, até os dois anos de vida, é apropriado perguntar aos pais o que a criança ainda não tem ou precisa. A partir disso, pode-se fazer valer a vontade da própria criança, desde que seja compatível com as condições de quem irá presenteá-la.
Confira os presentes que a especialista indica para cada fase de vida da criança:
0 a 4 meses: mordedores, chocalhos, tapetinhos com mobílies, mobílies, brinquedos sonoros e brinquedos de borracha para banheira.
4 a 8 meses: brinquedos de ação e reação, cubos e potes que possam ser batidos um contra o outro seguramente, brinquedos que rolem para estimular o engatinhar e chocalhos.
8 a 18 meses: cubos para empilhar, potes e brinquedos de encaixe simples, brinquedos com corda para serem puxados, instrumentos musicais e brinquedos sonoros.
18 a 36 meses: fase de grande desenvolvimento simbólico e de representação dos significados. Brinquedos que explorem este universo, como bonecas, carrinhos e telefones, brinquedos de encaixe, potes para empilhar, bolas de diferentes tamanhos, peso e textura e livros musicais.
3 a 6 anos: fase pré-escolar. Quebra-cabeça, blocos para empilhar, jogos e brinquedos de encaixe com maiores desafios (diferente do encaixe simples), jogos e conjuntos para associar números, quantidades, cores, frutas, animais e objetos, jogos com regras bem simples para desenvolver o comportamento em grupo, brinquedos para explorar a simbolização e imaginação (trem, avião, princesas, bonecas, carros, etc.) e livros infantis.
6 a 9 anos: jogos e brinquedos criativos e recreativos que estimulem as habilidades cognitivas e motoras, jogos com regras mais complexas que estimulem a convivência e valores grupais, quebra-cabeça, livros infantis e livrinhos para desenhar e colorir.
9 a 12 anos: jogos com regras mais complexas e que exijam raciocínio, jogos e brinquedos utilizados ao ar livre que estimulem a competição, a convivência em grupo e o aprendizado social, livros e quebra-cabeça.
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