Conhecida popularmente como a doença do beijo, a mononucleose infecciosa é uma condição que pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é muito comum em crianças.
Mononucleose: contágio e sintomas
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O contágio pode acontecer por meio do compartilhamento de objetos pessoais e exposição à tosse ou espirro de um indivíduo infectado.
No entanto, entre os pequenos, a forma mais comum de pegar a doença é por meio do beijo dos próprios pais, já que a saliva é a principal condutora do vírus Epstein-Barr (EBV), causador do problema.
De acordo com a pediatra Claudia Conti, do Grupo São Cristóvão Saúde, após o contato, o vírus fica incubado por cerca de quatro a oito semanas antes de se manifestar.
O infectologista Jorge Isaac Garcia explica que, muitas vezes, a doença é confundida com uma gripe, pois a criança apresenta sintomas semelhantes, como:
- Febre
- Fadiga
- Dor e inflamação na garganta
- Dor de cabeça
- Sensação de mal-estar
Ao apresentar o quadro de mononucleose, o indivíduo excreta o vírus até 18 meses após a infecção. Nesse período, ele pode infectar outras pessoas durante contato próximo ou prolongado.
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Estima-se que mais de 90% da população adulta já contraiu o vírus da mononucleose infecciosa em algum momento da vida, afirma a pediatra. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e imperceptíveis, mas no caso das crianças, um quadro comum pode evoluir para uma infecção secundária, levando à necessidade de internação e acompanhamento médico.
Como prevenir a doença do beijo
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A suspeita de contaminação pode ser indicada em um hemograma. Nesse caso, o médico irá solicitar a confirmação laboratorial através da resposta sorológica. Se confirmada a doença do beijo, o tratamento se inicia e inclui repouso e uso de medicação para redução dos sintomas.
A melhor maneira de prevenir a doença é não permitir que a criança leve à boca objetos utilizados por outras crianças ou adultos. É importante ainda evitar dar beijinhos na boca dos pequenos e sempre higienizar as mãos antes de pegá-los no colo.
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