É bastante comum que durante a gestação mulheres recebem inúmeros palpites de como devem se comportar. Seja de pessoas estranhas ou de conhecidos. Os pitacos não param por aí, e muitas vezes se fazem presentes nos primeiros anos do bebê. Um palpite que mães estão acostumadas a receber é de que se o bebê passar muito tempo no colo ele fica mal acostumado. Além desses pitacos serem inconvenientes, nesse caso, ele está bastante errado.
Colo não é frescura
Longe de ser birra, quando o bebê chora pedindo o colo da mãe, especialmente na hora de dormir, ele está buscando um lugar que se assemelha à sua antiga casa. Ainda que haja uma expectativa de que o pequeno se acostume com o berço, é importante considerar que o ambiente é extremamente diferente do útero e, por isso, é esperado que haja um estranhamento.
Portanto, quando o bebê adormece no colo da mãe não se trata de mal hábito, mas de um período de adaptação essencial para o pequeno. A comunidade científica tem provas de que o contato entre a mãe e o recém-nascido é determinante para a sua formação. A privação emocional é geradora de ansiedade e foi identificada em inúmeras crianças que viveram em instituições sem família.
Ciência explica
Uma pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade de Notre Dame descobriu que as crianças que são embaladas no colo durante a primeira infância se tornam adultas mais empáticas, saudáveis, produtivas e gentis, além de menos deprimidas. A pesquisa comprovou o que muitos pais erroneamente temiam: que é impossível “estragar” seus filhos com afagos e que deixá-los chorar pode, na verdade, piorar o seu desenvolvimento.
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