A infertilidade atinge cerca de 9% dos casais. Dentre as causas mais frequentes estão endometriose, problemas de ovulação ou de produção de espermatozoides. A idade da mulher é outro fator que costuma atrapalhar os planos de maternidade, por isso, fazer os exames adequados pode prevenir uma série de imprevistos e frustrações.
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De acordo com a médica especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington, Paula Fettback, alguns exames simples que identificam com precisão os problemas de fertilidade femininos não costumam ser pedidos pelos ginecologistas por precisarem ser feitos em períodos específicos.
Dificuldade de engravidar
“Por isso muitas mulheres ficam incrédulas ao perceberem o tamanho da dificuldade que terão para engravidar, pois, até então, os exames solicitados constantemente pelos ginecologistas mostravam que o sistema reprodutivo estava bem. Acontece que as avaliações de rotina não conseguem identificar o declínio da reserva ovariana, que poderia ser identificada pelo antimülleriano, por exemplo”, explica a médica.
Além do antimülleriano, os médicos deveriam solicitar exames que medem os níveis de FSH, hormônio que estimula o crescimento dos folículos ovarianos, de estadiol, hormônio sexual produzido por esses folículos, e a contagem dos folículos antrais no ultrassom.
Alternativas para engravidar
Mulheres que apresentem problemas na reserva ovariana, o que é comum após os 40 anos de idade, podem recorrer à doação de óvulos, procedimento em que o tratamento de fertilidade é feito a partir do óvulo cedido por outra mulher e implantado no útero da receptora.
Já as mulheres que estão no auge da vida reprodutiva, mas querem postergar a maternidade, podem recorrer ao congelamento de óvulos. Essas células são congeladas em nitrogênio à baixíssima temperatura, tecnologia que permite que a estrutura do óvulo seja preservada por anos.