Famosa quer ter parto pelo SUS e explica motivo polêmico da escolha

ex-BBB Adriana Sant’anna está grávida de 5 meses e, em entrevista ao site Ego, contou que, além de não querer saber o sexo do bebê antes do nascimento, acredita no poder do seu corpo e, por isso, quer parto normal. No Brasil, as taxas de cesariana ultrapassam a recomendação de 15% da OMS (Organização Mundial de Saúde). Nos hospitais particulares e conveniados, a realidade é ainda mais assustadora e os índices chegam a quase 90%. Por isso, comentando sobre a dificuldade de encontrar equipes que respeitam o protagonismo e as escolhas da mãe, a famosa disse que um de seus planos é ter o bebê no SUS (Sistema Único de Saúde).

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Entenda o que ela disse

A escolha da dentista tem influencia da família. “Minha avó teve seis filhos de parto normal e minha mãe teve o meu irmão de forma natural também. Só no meu parto que ela fez cesariana para ligar as trompas. Está sendo difícil encontrar médicos que queiram fazer normal no plano de saúde. Vou para o SUS (Sistema Único de Saúde) se for preciso. Meu corpo sabe parir e meu filho sabe nascer, não vou permitir uma cesárea sem necessidade”, contou.

Além da via de nascimento, Adriana também contou sobre a decisão de não saber o sexo do bebê antes do nascimento e de como está fazendo seu pré-natal. “Não quero saber, acho muito mais legal descobrir na hora. Proibi o Rodrigão de saber se não ele não vai conseguir se segurar e vai me contar. Sou contra também fazer milhões de ultrassonografias, só vou fazer as que são regra”, defendeu. 

Parto normal no SUS

No SUS, embora a taxas também não estejam dentro das recomendações internacionais, existem diretrizes que indicam condutas humanizadas no atendimento ao parto. Entre elas estão:

  • Realizar o clampeamento do cordão umbilical depois do fim da pulsação para que o bebê absorva todo o sangue da placenta;

  • Manter o bebê pele a pele com a mãe coberto apenas por cobertores secos e quentes nas primeiras horas de vida;

  • Estimular e incentivar a amamentação na primeira hora de vida;

  • Realizar pesagem, tiragem de medidas e vacinação tardiamente, apenas após os primeiros contatos e a primeira mamada;

  • Permitir o alojamento de mãe e bebê no mesmo quarto, durante todo o tempo da internação.

Diretrizes para atendimento do parto do SUS

As diretrizes servem como um caminho que deve ser seguido. Mas, a realidade do atendimento ao nascimento no Brasil ainda é motivo de grandes questionamentos envolvendo os interesses e a formação dos médicos, a informação das mães e a estrutura dos hospitais. Mas, mulheres que se deparam com dificuldade na busca por equipes que apoiam o parto humanizado, acabam optando pelo atendimento de plantonistas do SUS.