Normalmente, um bebê nasce com 46 cromossomos, mas existem aqueles que têm um cromossomo extra. Essa alteração genética é popularmente conhecida como síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21: neste caso, como explica o site especialista no assunto Movimento Down, o pequeno nasce com 47 cromossomos em vez de 46 como a maior parte das pessoas.
E isso muda a forma como o corpo e o cérebro se desenvolvem desde a barriga da mãe – o que pode levar a desafios físicos e mentais com o passar dos anos. Em um esforço para buscar o bem-estar de crianças com essa síndrome, a Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, realizou um estudo interessante.

A segmentação de um gene-chave antes do nascimento poderia algum dia levar a um tratamento para a síndrome de Down, revertendo o desenvolvimento anormal do cérebro embrionário e melhorando a função cognitiva após o nascimento, de acordo com o estudo liderado pela Rutgers.
Para chegar a estes resultados, o estudo realizado em camundongos , se concentrou no gene OLIG2 do cromossomo 21, que, segundo Peng Jiang, autor principal deste trabalho “é potencialmente uma excelente meta terapêutica pré-natal para reverter o desenvolvimento anormal do cérebro embrionário, reequilibrando os dois tipos de neurônios”.
Com isso, foram criados dois modelos de cérebros experimentais, usando células cerebrais derivadas de células-troco com uma cópia extra do cromossomo 21. O primeiro, um “organoide” 3D do cérebro e o outro, o cérebro de um rato com células humanas implantadas. Isso com o objetivo de investigar minuciosamente o desenvolvimento inicial do cérebro, que está relacionado ao aparecimento da síndrome de Down.

Os cientistas descobriram que os neurônios inibitórios – que fazem o cérebro funcionar normalmente – foram super produzidos em ambos os modelos. Eles também mostraram que o gene OLIG2 desempenha um papel crítico nesses efeitos e que inibi-lo levou a melhorias.
A combinação do modelo de cérebro organoide e cérebro do rato significa, num primeiro momento, ser possível não apenas para descartar o desenvolvimento da síndrome de Down antes de sua aparição, como também, estudar outros distúrbios neurológicos, como o distúrbio do espectro do autismo, e até mesmo revelar os mecanismos que causam o aparecimento da doença de Alzheimer.
Embora ainda esteja em fase de pesquisa, este trabalho poderá contribuir, num futuro não muito distante, para melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Síndrome de Down não é doença
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Original Author: Sebastián Pérez Original Author URL: https://www.vix.com/es/users/sebastian-perez
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