O sexo pode ser bom e é recomendado durante toda a gravidez, pois fortalece os músculos do períneo que ajudam na hora do parto. Além disso, uma mãe feliz e relaxada oferece um desenvolvimento muito mais tranquilo para o bebê, e momentos de maior cumplicidade para o casal. No entanto, o aumento ou diminuição da libido durante a gestação varia de mulher para mulher.
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Como o desejo sexual é multifatorial, ou seja, depende de diversos fatores, todas as questões emocionais vividas durante a gravidez podem influenciar. Os medos, o excesso de trabalho, o estresse e, além disso, também as alterações hormonais causam alterações no desejo sexual da gestante, durante os meses de espera até o parto.
A gestação dividida em três fases:
1. No primeiro trimestre, as alterações hormonais são maiores, há um aumento na produção de corticóides e progesterona. Tudo isso pode afetar a libido, diminuindo o desejo sexual. Para completar, 80% das mulheres sentem algum tipo de enjoo e sono excessivo durante esta fase inicial. A ansiedade e a insegurança diante da nova maternidade geram medo de perder o bebê. Algumas alterações físicas também podem surpreender a mulher e provocar incômodo durante o ato sexual.
2. A partir do segundo trimestre, os sintomas mais desconfortáveis da gestação passam e a mulher se sente mais segura com relação ao seu bebê. O medo de um aborto espontâneo desaparece. É a hora em que muitas grávidas sentem sua libido aumentar e há intensa produção de lubrificação vaginal, o que facilita a penetração e a torna mais prazerosa. A mulher se sente mais bonita e poderosa com o aumento dos seios, a silhueta mais cheia, a pele viçosa e o cabelo sedoso. Estes são fatores que contribuem para a autoestima e o desejo sexual.
3. No último trimestre, o tamanho da barriga passa a atrapalhar um pouco a busca por posições confortáveis. O peso, o inchaço e a ansiedade pela proximidade do parto também pode atrapalhar. A vagina fica mais seca e é recomendável usar lubrificantes. Algumas mulheres percebem uma diminuição drástica no desejo sexual porque, do ponto de vista emocional, a gestante pode não se sentir atraente ou feminina, tendo sua autoestima reduzida. O cônjuge, que também acaba atravessando este último momento com maior ansiedade, pode ter seu desejo sexual prejudicado.