Poucas coisas são tão irresistíveis como aquele cheirinho característico de bebês. Não é para menos que adultos não resistem em sentir sempre que estão pertinho dos pequenos. Mas de onde será que vem esse perfume que é particularmente forte no pescoço, orelha e na curvinha da perna?
De onde vem cheirinho de bebê?
A ciência fala de duas explicações possíveis: para muitos pesquisadores, o cheiro é proveniente de uma substância esbranquiçada e pastosa que cobre o corpo dos bebês até o seu nascimento, chamado de venix caseoso. Outros estudiosos dão a autoria pelo cheiro ao produto das glândulas sebáceas da criança. Não há um consenso, mas a segunda teoria traz elementos ainda mais intrigantes.
Glândulas sebáceas
Os cientistas que acreditam que o cheiro dos bebês partem de glândulas, também sugerem que a informação liberada pelo cheiro seja intencional e decisiva para o processo evolutivo. Significa dizer que esse cheiro teria a função de garantir um forte vínculo emocional entre o bebê e mãe, sem o qual o bebê não sobreviveria.
De acordo com estudo científico realizado pela Universidade de Montreal, Canadá, cheirar um bebê recém-nascido intensifica na mulher a produção do hormônio dopamina, que possui efeito semelhante ao quando alguém satisfaz a fome ou quando uma pessoa viciada usa drogas.
Cheiro viciante
Pesquisadores extraíram o cheiro de bebês recém-nascidos e os apresentaram a dois grupos de mulheres. Um grupo foi composto por 15 mães e o outro por 15 mulheres que não deram à luz. Os odores foram mostrados para provocar ativação nos circuitos de recompensa dos cérebros das mulheres. Os resultados mostraram que tanto mães, como não mães responderam da mesma forma ao cheiro de recém-nascidos.
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