Refluxo gastro-esofágico é uma síndrome clínica muito freqüente em crianças, principalmente, mas pode acometer qualquer faixa etária, inclusive adultos.
Trata-se de uma doença complexa em que a sintomatologia decorre do retorno do conteúdo gástrico até o esôfago e por vezes até a faringe e a boca dos pacientes, e pode ter um espectro muito amplo de manifestações. Esse quadro é motivo de muitas dúvidas e angústias por parte dos pais dessas crianças.
Regurgitações, vômitos e “golfadas” todas as crianças têm, tiveram ou terão um dia. A intensidade e as repercussões disso é que devem ser abordadas com precisão pelos seus pediatras e, se necessário, gastroenterologista pediátrico.
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Refluxo nem sempre é sinal de doença
Por exemplo, elevar a cabeceira do berço ou cama para cerca de 30 graus auxilia no alívio dos sintomas
Baixo ganho de peso, irritabilidade acentuada, dificuldade de dormir, anemia, tosse, sinais respiratórios, enfim, uma gama de sinais e sintomas que deverão ser mencionados por você a seu médico, para que seja diagnosticado e tratado a contento.
O diagnóstico é clínico, porém alguns exames poderão ser usados para confirmar como ultrassonografia, seriografia e o mais específico, entretanto, de maior dificuldade prática, a pHmetria, que monitoriza o pH esofagiano, sendo considerado o melhor exame para esse caso.
O que fazer caso algum desses sintomas acometa seu filho? Procure seu pediatra, ele vai te aconselhar, escutar e traçar uma estratégia para o diagnóstico e o tratamento adequado de seu filho.
Mas, atenção – cuidado para não induzir seu médico a esse diagnóstico. Muitas doenças ou problemas com a criança podem simular refluxo, cólicas, intolerância ao leite de vaca, asma, ou seja, várias doenças podem simular o refluxo gastro-esofágico
Medidas simples podem ser o início do tratamento. Por exemplo, elevar a cabeceira do berço ou cama para cerca de 30 graus auxilia no alívio dos sintomas.
Terapia medicamentosa, nos casos mais severos, em que a sintomatologia é grande, o médico vai usar drogas antiácidas e pró-cinéticas visando a melhora da dor e dos demais sintomas. Mas, lembre-se, esses medicamentos também podem apresentar efeitos adversos e isso deve sempre estar no pensamento do seu clínico.
Em alguns casos a terapia medicamentosa não é eficaz e os sintomas podem ser tão intensos que a solução é cirúrgica, mas isso é a exceção.
Bom, esclarecidos esses pontos, caso tenha dúvidas ou seus filhos apresentem quaisquer desses sinais, não hesite, consulte logo seu pediatra.
Saúde e até breve.





