O peso do bebê depende de uma série de fatores: a genética e os hábitos alimentares durante a gestação estão entre eles. No entanto, até 4 kg, os bebês são considerados normais. Depois disso, são tidos pelos especialistas como macrossômicos. Um nascimento na Argentina, na província de Rio Negro, teve este desfecho. Olivia, filha de Maria Fernanda Basly, nasceu na última terça-feira com mais de 6 quilos e impressionou os médicos.
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O caso chamou atenção de toda a imprensa nacional. Pesando 6,130 kg e medindo 54 cm, a recém-nascida mal cabe na incubadora. A mãe foi internada no centro clínico Cipolletti na última semana, onde foi submetida a uma cesárea. Após o nascimento, Olívia foi transferida para o centro médico de Rio Negro e permanece internada na unidade neonatal.
Segundo declarou ao site do jornal argentino La Mañana de Neuquén, Maria Fernanda esperava uma criança grande devido às imagens do ultrassom, mas pesando, no máximo, 4,5 kg. “Quando a vi, parecia um bebê de dois meses”, relatou, surpresa.

Ainda de acordo com o periódico, devido ao tamanho aumentado do coração, é possível que a criança desenvolva complicações cardíacas, apesar de se encontrar bem até o momento. Por ora, bebê e mãe passam bem e devem ter alta em poucos dias.
Maria Fernanda explicou à reportagem que as grandes dimensões da recém-nascidas podem estar vinculadas a seu quadro de diabetes, diagnosticado há três anos. Exatamente por conta disso, sua gestação foi monitorada com maior cuidado pelos médicos.
É normal um bebê nascer grande?
O diabetes gestacional é uma das condições que podem levar ao nascimento de um bebê maior do que o normal (ou seja, com mais de 4 kg). Obesidade materna e ganho de peso elevado na gestação são outras causas comuns. No geral, a criança não desenvolve nenhum problema de saúde específico por nascer com tamanho maior que a média.
Diabetes gestacional: o que é?
A condição costuma aparecer por volta da 20º semana e se mantém até o final da gravidez. Durante a gestação, uma série de mudanças acontece no corpo da mulher. Uma delas pode afetar a ação da insulina, prejudicando o metabolismo do açúcar e, consequentemente, aumentando o nível de glicose no sangue – quadro que caracteriza o diabetes.
Quem pode ter?
De acordo com a obstetra Arícia Helena Giribela, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), as mulheres mais propensas a desenvolver a doença são aquelas que engordam muito durante a gravidez, que têm histórico na família ou que engravidam depois dos 35 anos.
Sintomas
Nas mulheres, os sintomas são alterações renais, tonturas e mal-estar. Já para o bebê, além do sobrepeso, quadro que pode impedir o parto normal, ainda há riscos de má formações cardíacas.