Grávida há menos de dois meses, a apresentadora Tatá Werneck tem passado por períodos de repouso bastante justificáveis. Logo de início, ela teve de repousar devido a um pequeno descolamento de placenta, e agora precisou voltar a interromper as atividades por outra razão.
Conforme contou em seu perfil no Instagram, Tatá tem sofrido mais que o normal com os enjoos decorrentes da gravidez, e, segundo ela, isso tem um motivo. “Tô com hiperêmese gravídica: um negócio que dá muito enjoo e você tem vontade de vomitar todos os seus órgãos no tapete da sala”, disse ela, sem perder a piada.
Hiperêmese gravídica: o que é?
Ter enjoos durante as doze primeiras semanas da gestação é algo comum que boa parte das mulheres relata ter, mas o problema descrito por Tatá traz episódios diferentes. Para quem tem hiperêmese gravídica, é quase impossível manter alimentos no estômago e há relatos de mulheres que chegam a vomitar 40 vezes ao dia durante o primeiro trimestre da gestação, sem qualquer melhora a partir de tratamentos comuns para o enjoo.
As causas dessa condição são diversas: além de uma possível relação com histórico familiar e alterações hormonais, ela também pode ser gerada pela gestação de gêmeos, doenças como diabetes e hipertireoidismo ou até distúrbios psiquiátricos pré-existentes. Pela dificuldade na alimentação, o problema – que afeta entre 5% e 10% das gestantes – pode gerar perda de peso, desidratação, problemas no fígado e nos rins e até abortos espontâneos.
Tratamento
Além do repouso, gestantes com esta condição requerem acompanhamento médico e, por vezes, internação, já que pode ser necessária a alimentação intravenosa até que o quadro seja revertido.
Para prevenir quadros de anemia, vitaminas como complexo B, glicose, ferro, ácido fólico, sódio e potássio passam a fazer parte da dieta. Em geral, a hiperêmese gravídica tende a desaparecer na 12ª semana da gestação.